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Semana decisiva para elétricas: veja o que esperar de dividendos e lucros nos balanços

Confira as previsões dos analistas para o segundo trimestre e as recomendações para Taesa, Copel, CPFL, Cemig e Equatorial

Semana decisiva para elétricas: veja o que esperar de dividendos e lucros nos balanços
Veja o que esperar dos balanços das empresas elétricas no segundo trimestre de 2024 e distribuição de proventos. (Foto: Envato Elements)
  • Analistas não cravam nenhum grande destaque entre as empresas do setor elétrico para o balanço do segundo trimestre de 2024
  • Taesa e Equatorial são empresas do setor elétrico que não são classificadas como boas pagadoras de dividendos, analistas apontam opções melhores
  • A Equatorial é a única empresa do setor elétrico da reportagem vista como uma companhia para ganhar com a valorização da ação

A temporada de balanços está apenas começando. Algumas companhias do setor elétrico, como a Neoenergia (NEOE3) e Auren (AURE3) já divulgaram os seus resultados, mas ainda faltam outras cinco empresas elétricas. Para isso, a reportagem consultou analistas do mercado financeiro para saber o que o investidor deve esperar dos resultados e dos dividendos de Taesa (TAEE11), Copel (CPLE6), CPFL (CPFE3), Cemig (CMIG4) e Equatorial (EQTL3) no segundo trimestre de 2024.

A próxima empresa do setor elétrico a reportar seus resultados é a Taesa. A companhia deve divulgar o balanço no dia 5 de agosto, uma segunda-feira. A estimativa do Itaú BBA aponta para um lucro de R$ 239 milhões no segundo trimestre de 2024, uma baixa de 2,9% na comparação com o mesmo período de 2023.

Já o BTG Pactual diz que a empresa deve lucrar R$ 241 milhões no segundo trimestre de 2024, um recuo de 2% em relação ao ganho de R$ 246 milhões do mesmo período do ano passado. Os analistas comentam que esperam um trimestre sem surpresas para a empresa com um bom desempenho de novos ativos nos últimos 12 meses compensado pela deflação de 4,5% no acumulado de um ano, o que pode impactar a Receita Anual Permitida (RAP) sendo feita com base no Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M).

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O RAP diz respeito ao maior faturamento que as companhias do setor elétrico podem alcançar com seus ativos e a definição deste teto vem da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Arlindo Souza, analista da Levante Investimentos, comenta que, além de estimar uma queda de 6,4% no lucro da empresa, ele diz acreditar que a Taesa deve pagar apenas 4,2% do valor de sua ação (rendimento de dividendos, ou dividend yield) em proventos no próximo ano. O analista comenta que tem essa estimativa devido ao endividamento da companhia, medido pela alavancagem via dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).

O indicador encerrou o primeiro trimestre de 2024 em 3,8 vezes e o analista espera que esse patamar se mantenha ao longo dos próximos trimestres. “Acredito que esses dividendos devem cair para metade do lucro líquido regulatório por causa do endividamento, por isso não vemos a empresa como atrativa para dividendos”, comenta Souza.

Veja as principais previsões para os balanços do setor elétrico no 2 trimestre de 2024

Analistas recomendam venda para as ações da Taesa

Justamente devido à estimativa de queda no lucro e dividendos menores, o BTG tem recomendação de venda para as ações da Taesa. Em relatório do dia 22 de julho, o banco estima que a companhia deve pagar um dividend yield (DY) de 6,5% em 2024 e de 10,4% em 2025. Com base nessas premissas, os analistas João Pimentel, Gisele Gushiken, Maria Resende e Luis Mollo calculam um preço-alvo de R$ 35,00 para o ativo ao fim de 2024, uma possível alta de 2,57% na comparação com o fechamento de quinta-feira (1º), quando a ação encerrou o pregão a R$ 34,12 – a margem, portanto, para alcançar o DY projetado está apertada. A Levante segue a mesma linha e recomenda venda para as ações da Taesa.

Ricardo Salim Jr, analista da Lumi Research, também tem recomendação de venda para TAEE11, com preço-alvo de R$ 36 para o fim 2024, uma alta de 5,5% na comparação com o fechamento de quinta-feira (1º), quando o papel encerrou o pregão a R$ 34,12. O analista da Lumi acredita que a empresa deve pagar 6% do seu valor de mercado em dividendo e estipula um preço-teto de R$ 37,20 para o investidor abocanhar esse dividendo. No entanto, ele comenta que existem opções melhores para o investidor no setor elétrico.

O Itaú BBA tem uma recomendação menos pessimista para a empresa. Os analistas apontam que a Taesa deve entregar um rendimento de 6,5% em dividendos neste ano e de 7,7% em 2025. A classificação para o papel, no entanto, é de market perform, desempenho dentro da média do mercado, equivalente à recomendação neutra. O preço-alvo do Itaú BBA está em R$ 36,7, uma potencial alta de 7,56% na comparação com o fechamento de quinta-feira.

“Esperamos que a Taesa anuncie uma distribuição de dividendos de aproximadamente R$ 150 milhões neste trimestre. Vale a pena notar que a empresa introduziu recentemente uma nova política de dividendos com base no lucro líquido regulatório em vez do IFRS (Normas Internacionais de Relatório Financeiro, em tradução livre). A Taesa também divulgou uma redução no pagamento de proventos para 2024 para 75% do lucro líquido, o que deve reduzir os dividendos da companhia”, apontam Marcelo Sá, Fillipe Andrade, Luiza Candiota e Victor Cunha, que assinam o relatório do Itaú BBA.

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Copel conta com impulso da privatização

Analistas do BTG Pactual dizem esperar que a Copel reporte fortes resultados de distribuição graças ao crescimento de 6,2% no volume distribuído na comparação entre o segundo trimestre de 2023 com igual período de 2024. João Pimentel, Gisele Gushiken, Maria Resende e Luis Mollo, que assinam o relatório do BTG, comentam que esse crescimento deve acontecer por causa das altas temperaturas, que impulsionaram o consumo, e dos bons resultados hídricos devido a chuvas mais fortes.

“Isso deve compensar um pouco os resultados eólicos que tendem a ser um pouco mais fracos devido à menor geração e restrições. Estimamos um Ebitda de R$ 1,24 bilhão no segundo trimestre de 2024, um crescimento de 2% na comparação com o segundo trimestre de 2023”, comentam os analistas.

Os analistas lembram que a empresa do setor elétrico está em uma situação melhor devido à privatização. Ilan Arbetman, analista de Equity Research da Ativa Investimentos, lembra do Programa de Demissão Voluntária (PDV). “A empresa também melhorou como cuida de suas questões tributárias, isso tem sido muito positivo, trazendo economia de custos”, aponta.

Ricardo Salim, da Lumi, também comenta que, em meio à privatização, a companhia está na busca de se desfazer dos ativos que não fazem parte do seu negócio central (não core), visando focar apenas no que ela faz de melhor. “Para isso, deu um grande passo finalizando a venda da UEGA Usina Termelétrica, que pertencia à Copel”, comenta.

Arlindo Souza, da Levante, comenta que o resultado do balanço do segundo trimestre de 2024 será impactado por uma melhora do desempenho regulatório da companhia. Ele estima que a Copel deve entregar lucro líquido de R$ 658,4 milhões no segundo trimestre de 2024, uma disparada de 107,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. O otimismo é bem maior que o do BTG, que diz acreditar que a empresa deve entregar um lucro líquido de R$ 444 milhões no segundo trimestre de 2024, crescimento de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior.

“Nossa estimativa de alta de 107% do lucro está amparada pela melhoria da eficiência da empresa após a privatização. A Copel adotou uma série de medidas de redução de custos, que serão sentidas neste trimestre”, explica. Em meio a essa perspectiva de melhora de custos e crescimento do lucro, os analistas calculam o pagamento de dividendos.

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O BTG espera que a Copel entregue dividend yield de 3% em 2024 e de 3,3% em 2025. Já o Itaú BBA estima que a elétrica deve pagar cerca de 5,5% do seu valor de mercado em proventos ao longo de 2024 e 3,9% em 2025. A Lumi comenta que o preço máximo para o investidor conseguir esses dividendos é de R$ 10,10.

Com base nessas estimativas, a Lumi recomenda compra para a elétrica com preço-alvo de R$ 11,10, uma alta de 8,6% na comparação com o fechamento de quinta-feira (1º), quando a ação encerrou o pregão a R$ 10,22. O BTG Pactual tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 12, um crescimento de 17,4% em relação ao último pregão.

O Itaú BBA tem classificação de outperform, desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra. Os especialistas calculam um preço-alvo de R$ 13,30, alta de 30,13% na comparação com o fechamento de quinta-feira. Ou seja, embora a empresa apresente um potencial pagamento de dividendos abaixo de 6%, o papel é visto como atrativo pelo fato de ter um grande potencial de valorização.

A Copel deve divulgar os seus números no próximo dia 7 de agosto, após o fechamento do mercado.

CPFL deve apresentar um balanço modesto

Os analistas comentam que CPFL deve apresentar um balanço modesto, com impactos do resultado fraco da RGE (empresa da CPFL no Rio Grande do Sul). Arlindo Souza, da Levante, estima que a companhia do setor elétrico deve apresentar um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre de 2024, alta de 10,2% na comparação com o segundo trimestre de 2023.

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O BTG espera uma queda de 20% no balanço da elétrica, com o lucro caindo dos R$ 1,18 bilhão do segundo trimestre de 2023 para R$ 948 milhões no segundo trimestre de 2024. Pimentel, Gushiken, Resende e Mollo apontam que, na parte de distribuição, a CPFL terá fortes volumes provenientes de Paulista e Piratininga. Entretanto, os bons números devem ser compensados pelo impacto da deflação do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) no reajuste tarifário da concessão em 2024.

O quarteto também reforça que os fracos resultados da RGE, principalmente devido às elevadas perdas de energia, também devem pesar no balanço. A equipe comenta que esses resultados não têm relação com as enchentes no Rio Grande do Sul, que tiveram apenas um impacto levemente negativo nos resultados da RGE. “Do lado da geração, esperamos outro trimestre de resultados fracos devido à baixa geração eólica”, diz o BTG. Com base nessas estimativas, o BTG calcula que a elétrica deve entregar um Ebitda de R$ 2,59 bilhões no segundo trimestre de 2024, um recuo de 3% em comparação com o segundo trimestre de 2023.

As estimativas do banco apontam que a empresa deve distribuir cerca de 9,7% do valor de sua ação em dividendos em 2024. Para 2025, a estimativa é de um pagamento de 10,1% do valor de mercado da empresa em proventos. O Itaú BBA diz que a companhia deve entregar um rendimento em dividendos de 11,2% em 2024 e 2025. Para conquistar esse patamar, a Lumi calcula que o investidor deve comprar a ação até a faixa dos R$ 35,80.

Entretanto, nem tudo são flores para a companhia elétrica. O BTG ainda bate na tecla do resultado fraco e, embora o banco calcule um dividend yield elevado, os analistas possuem recomendação neutra para o ativo. O preço-alvo é de R$ 41,00 para o fim de 2024, uma alta de 24,8% na comparação com o fechamento de quinta-feira (1º), quando a ação encerrou o pregão a R$ 32,85

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O Itaú BBA foca nos dividendos e não nos resultados. O banco classifica o papel como outperform, desempenho acima da média do mercado, equivalente à recomendação de compra. O preço-alvo estipulado para a ação é de R$ 39,70, um crescimento de 20,8% em relação ao fechamento de quinta-feira. A Lumi também recomenda compra com preço-alvo de R$ 45,00, alta de 37% em relação ao fechamento do dia anterior. A CPFL apresentará o seu resultado no próximo dia 8 de agosto.

Cemig divide opiniões entre os analistas do setor elétrico

A Cemig é a última empresa do setor elétrico a divulgar os seus números do segundo trimestre de 2024. A companhia, no entanto, divide opiniões. A Levante está mais otimista e diz que a Cemig deve entregar um bom resultado puxado pelo segmento de distribuição, devido à revisão tarifária. “A empresa lançou essa revisão a partir de agosto do ano passado. Com isso, esperamos que a companhia tenha um incremento de 24% no lucro líquido na base anual, que deve chegar a R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre de 2024”, diz Souza.

O BTG comenta que os resultados de distribuição devem ser melhores, justamente por causa de um bom controle de custos e provisões. Por outro lado, diz que o segmento de geração deve apresentar números mais fracos, tanto no comparativo entre o segundo trimestre de 2024 e o mesmo período um ano antes, quanto em relação aos primeiros três meses de 2024. “Apesar da geração eólica mais forte neste trimestre, a empresa registrou ganhos comerciais no primeiro trimestre graças à energia comprada a preços mínimos para fornecer para os contratos”, argumentam João Pimentel, Gisele Gushiken, Maria Resende e Luis Mollo, em  relatório.

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A instituição financeira estima que a Cemig deve ter uma queda de 23% em seu lucro líquido ante o segundo trimestre de 2023. O número deve implicar em um lucro de R$ 955 milhões entre abril e junho de 2024, ante um lucro de R$ 1,24 bilhão no mesmo ciclo de 2023.

Outro ponto levantado sobre a Cemig está no fato de que a privatização, prometida na eleição de 2018 e de 2022, ter se tornado um assunto remoto. Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, comenta que o mercado se frustrou com a questão e agora o que se discute é a federalização da empresa. “Ainda assim, esse será um processo muito lento, no qual o investidor deve acompanhar com cautela”, diz o analista, que vê o processo travado pelas exigências da constituição do Estado de Minas Gerais, como a necessidade de um referendo popular.

Arlindo Souza, da Levante, também comenta que, mesmo com a dificuldade em relação à privatização, se diz otimista com a elétrica. Ele calcula que o papel pode pagar 7,9% do seu valor em dividendos nos próximos 12 meses. A Lumi também calcula que o ativo deve entregar cerca de 10% do seu valor de mercado em proventos.

Por causa disso, Ricardo Salim tem a ação da Cemig como a sua favorita para dividendos. Ele diz que o investidor que busca ganhos com dividendos devem comprar a ação até faixa dos R$ 13,75. O analista recomenda compra para as ações da Cemig com preço-alvo de R$ 15,00, uma alta de 38,24% na comparação com o fechamento de quinta-feira, quando a ação encerrou o pregão a R$ 10,85.

Já o BTG e o Itaú BBA estimam dividendos menores e não recomendam compra de CMIG4. O BTG estipula que a companhia deve pagar 4,7% do seu valor de mercado em proventos em 2024. No próximo ano, a expectativa é de um rendimento de 5,2% em dividendos. O Itaú BBA projeta um rendimento de 6,1% em 2024 e de 6,4% em 2025.

Devido a essas estimativas, o Itaú BBA classifica a Cemig como um papel de market perform, desempenho dentro da média do mercado, o que significa uma recomendação neutra. Os especialistas estimam um preço-alvo de R$ 11,30 para as ações da Cemig, uma alta de 4,14% na comparação com o fechamento de quinta. O BTG também tem recomendação neutra e estipula um preço-alvo de R$ 11, uma possível alta de 1,4% na comparação com o último fechamento. A divisão entre os analistas está, portanto, nítida. A Cemig apresentará o seu balanço no dia 13 de agosto.

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Privatização da Sabesp pode afetar o resultado da Equatorial?

A Equatorial é a última a divulgar o balanço no setor de empresas elétricas. A companhia deve apresentar seus números no próximo dia 14 de agosto. Arlindo Souza comenta que a empresa será afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Ele comenta que a filial da companhia, a CEEE, deve apresentar danos devido às enchentes, que paralisaram a distribuição de energia no Estado governado por Eduardo Leite (PSDB-RS).

Ainda assim, ele comenta que esses danos não devem impactar tanto o resultado da companhia, que possui outras filiais pelo Brasil. O especialista comenta que a empresa deve reportar um lucro líquido de R$ 627,1 milhões no segundo trimestre de 2024, uma alta de 21,1% na comparação com o mesmo período de 2023.

O especialista, no entanto, explica que a Equatorial não é uma empresa que tende a pagar bons dividendos. Isso porque a elétrica está em fase de crescimento. Uma prova disso é a compra de 15% da fatia da Sabesp (SPSB3) no processo de privatização. “Esse investimento deve fazer com que a empresa pague um dividend yield de apenas 2% para 2024 e de 2,4% para 2025. No entanto, isso não é nenhum demérito para a Equatorial. A empresa segue como uma boa alternativa para o investidor que busca ganhos com a valorização da ação”, diz Souza, que recomenda compra para a ação.

Entretanto, Ricardo Salim Jr, da Lumi Research, explica que a Equatorial não terá os dividendos afetados pela compra da Sabesp. Na visão dele, a companhia já está se desfazendo de alguns ativos para isso, o que não deve reduzir significativamente os dividendos da empresa. Todavia, ele possui um porcentual de dividendos similar ao da Levante. Salim estima que o papel deve pagar entre 2% e 3% do seu valor de mercado em proventos nos próximos 12 meses.

A estimativa também deixa nítido que a companhia pode ser mais vantajosa para o ganho com a valorização do ativo do que com a distribuição dos lucros para os acionistas. Isso porque a Lumi calcula que o papel pode encerrar 2024 cotado a R$ 47,00, implicando em uma alta de 42,85% na comparação com o fechamento de quinta-feira, quando a ação encerrou o pregão a R$ 32,90.

O BTG também enxerga a Equatorial como uma boa oportunidade de ganhos com valorização da ação. Os analistas calculam que o ativo pode subir 30,7% e terminar 2024 cotado a R$ 43. Para os dividendos, o banco também não vê grandes ganhos, com a Equatorial pagando 2,6% do preço de sua ação para o investidor em 2024 e um rendimento de 3,7% em 2025. Ou seja, o consenso é que a Equatorial é uma boa oportunidade para ganhos entre empresas elétricas com a alta da ação.

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