• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Elas não largam o osso: quem são as empresas que tinham tudo para falir, mas continuam listadas

Kodak, Gradiente e Saraiva são exemplos de marcas fortes que perderam feio da concorrência e tentam se reinventar

Por Luiz Felipe Simões

21/12/2020 | 20:31 Atualização: 21/12/2020 | 20:31

(FOTO:Besjunior)
(FOTO:Besjunior)

Muitas vezes, o ciclo de vida de uma empresa chega ao fim – seja por crises econômicas, concorrência acirrada, falta de investimentos, aposta no produto ou serviço errado, ou simplesmente má gestão. Algumas ainda enfrentam boa parte destas intempéries e se recusam a sair do jogo. Kodak, Gradiente e Saraiva são bons exemplos desse comportamento.

Leia mais:
  • 2021 será o ano dos IPOs? Conheça as empresas que poderão estrear na B3
  • OSX e GPC: vale a pena comprar ações de empresas que saíram da recuperação judicial?
  • Do amianto à energia solar, redenção da Eternit faz ação saltar mais de 300% em 2020
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Entre dezembro de 2015 e dezembro de 2020, Kodak e Saraiva (SLED3) vêm registrando baixas, amargando quedas de 60,65% e 23%, respectivamente, na Nasdaq e na B3. Enquanto isso, a Gradiente (IGBR3) – que, assim como a rede de livrarias, está em recuperação judicial – soma alta de 195%.

Antiga estrela do mundo da fotografia, a Kodak, fundada em 1888 nos Estados Unidos, teve diversas dificuldades para se adaptar ao ambiente digital, e pediu recuperação judicial em 2011. Diz a lenda que foi a Kodak a primeira a descobrir a fotografia digital – mas alguém achou que isso iria matar o principal negócio da companhia e deixou a ideia de lado. Em 2018, numa tentativa de enveredar por novos caminhos, a empresa lançou a sua própria criptomoeda, a KodakCoins.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O E-Investidor ouviu especialistas para entender o porquê de empresas em dificuldades resistirem por tanto tempo.

Como estão se reinventando?

Segundo Anderson Meneses, CEO da Alkin Research, A Kodak é a maior das três empresas e até tentou se reinventar. “Em 2009, a companhia se desfez da patente das telas OLED para pagar as dívidas”, diz.

O ano de 2020 trouxe mais fôlego para a companhia, que anunciou em julho a criação da divisão Kodak Pharmaceuticals, prometendo ajudar na produção de insumos para a fabricação de medicamentos. A nova empreitada é fruto de um empréstimo de US$ 765 milhões do governo norte-americano. Antes do anúncio, feito em 28 de julho, as ações da Kodak estavam sendo negociadas por US$ 2,1. Em dois dias, os papéis do grupo tiveram um salto de 940%. A disparada não se manteve, mas ainda assim o papel está cotado a US$ 9,72.

Na opinião de Mário Goulart, analista CNPI da O2 Research, o que motivou essas empresas a não ir à falência é a força da marca. “A Kodak soube aproveitar da sua competência química para transformar o seu modelo de negócio”, diz.

As ações da Saraiva (SLED3) tiveram um salto nos últimos dias. Criada em 1914 em São Paulo, a rede se transformou em uma das maiores varejistas de livros e CDs do Brasil nos anos 90 e começo dos anos 2000, concorrendo com Fnac e Cultura. A francesa Fnac deixou o País e os pontos foram absorvidos pela Cultura, a única entre as grandes redes de livrarias que ainda resiste – mas também enfrenta a recuperação judicial. Um dos principais fatores para todo esse estrago foi a chegada da Amazon.

Publicidade

Sem divulgar qualquer comunicado ou fato relevante, entre 1° e 9 de dezembro (data em que esta reportagem foi escrita), os papéis da Saraiva registraram alta de 117%. Contudo, ainda não se sabe como a rede de livrarias planeja se reinventar para sobreviver.

Avaliada em R$ 81 milhões, a Gradiente tem um valor muito baixo de mercado, se comparada ao resto da bolsa. Criada em 1964, a marca dominou o mercado de áudio nos anos 70 e 80, em um mundo que desconhecia MP3 ou streaming, e não enfrentava a concorrência esmagadora das coreanas LG e Samsung. Agora, tem reduzido o seu portfólio. “A companhia tem apostado no mercado de caixas de som portáteis, o que parece estar funcionando”, diz Goulart. “Tiveram até um aumento de receita, atingindo R$ 5,4 milhões em 2019, contra R$ 4,5 milhões em 2017”, diz Meneses.

Segundo Goulart, a Gradiente começou a ter melhores resultados a partir de 2018, quando o papel era cotado abaixo de R$ 1. “De lá para cá, as ações do grupo tiveram uma valorização de mais 700%”, diz.

De acordo com fato relevante publicado pela antiga Gradiente, hoje IGB Eletrônica (IGBR3), que está em recuperação judicial, uma Assembléia Geral Extraordinária foi convocada para votar a cisão parcial da companhia, que acontece quando transfere-se parte ou a totalidade do patrimônio de uma empresa para outra. RJS S.A. é a denominação da nova companhia que ficará responsável pelas ações após a cisão.

Publicidade

O documento também deixa claro que nenhum dos acionistas da IGB Eletrônica sofrerá prejuízos por conta do processo. No fato relevante, a data da Assembleia foi marcada para o último dia 19 de novembro. No documento, a empresa não evidenciou detalhes sobre o processo de recuperação judicial. Ao E-Investidor, disse que todas as informações referentes ao processo se encontram nos fatos relevantes.

Procurada, a rede de livrarias Saraiva não comentou o seu plano de ação para a retomada das atividades.

O X da questão

Muitas vezes, as empresas acreditam que estão no auge e se acomodam, deixando de inovar.  Nesse momento, surge outra companhia e toma o seu lugar. Parafraseando o filósofo polonês Zygmunt Bauman: “Ao patinar sobre gelo fino, nossa segurança está em nossa velocidade”. Ou seja, quem está no topo deve trabalhar para se manter nessa posição.

Na visão do Meneses, o erro da Kodak foi clássico: não levar para o mercado as suas câmeras digitais, com medo de que a inovação matasse seus filmes e câmeras fotográficas.

Ao longo dos anos, as empresas acumulam ativos, que podem ser vendidos nos momentos de crise para pagar as dívidas e, com isso, se mantêm vivas. Mas de nada adianta se desfazer de bens, se a companhia não faz a lição de casa em relação à inovação do seu negócio, que é o que vai garantir a sua sobrevivência no mercado.

Publicidade

Segundo Meneses, é desta forma que a Saraiva continua. “As lojas da Saraiva são o que a mantêm hoje”, diz. “Ela vai se desfazendo aos poucos, vende um pedaço aqui, paga uma dívida ali, capta uma nova dívida e por aí vai”.

Apesar das valorizações, é preciso ter cuidado redobrado na hora de investir nessas companhias. Empresas como Gradiente e Saraiva estão com seus patrimônios líquidos negativos. “São empresas frágeis. Deve-se ter consciência e analisar bem os balanços antes de especular com esses grupos”, diz Goulart.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Gradiente
  • Kodak
  • Mercado financeiro
  • Recuperação Judicial
  • Saraiva (SLED3)
  • Saraiva (SLED4)
Cotações
07/11/2025 11h41 (delay 15min)
Câmbio
07/11/2025 11h41 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Maiores dividendos de 2025: veja quem mais encheu o bolso do acionista no ano

  • 2

    Última chamada para dividendos: quem ainda pode surpreender os investidores antes do ano acabar?

  • 3

    Como investir com juros de 15% ao ano e alcançar uma boa rentabilidade; confira simulações

  • 4

    Lucro da Petrobras pode cair até 32% no 3T25 com dividendos acima de US$ 2 bi; veja recomendações e preços-alvo antes do balanço desta noite

  • 5

    Ibovespa bate novo recorde e tem 12º dia seguido de alta; é hora de realizar lucros?

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Final da Libertadores 2025: veja valores de ingressos e pacotes dos times
Logo E-Investidor
Final da Libertadores 2025: veja valores de ingressos e pacotes dos times
Imagem principal sobre o Perdeu a senha do cartão do Bolsa Família? Veja passo a passo para recuperar
Logo E-Investidor
Perdeu a senha do cartão do Bolsa Família? Veja passo a passo para recuperar
Imagem principal sobre o FGTS: saiba como simular um empréstimo pelo aplicativo
Logo E-Investidor
FGTS: saiba como simular um empréstimo pelo aplicativo
Imagem principal sobre o Gás do Povo: como fazer a recarga com o CPF e código
Logo E-Investidor
Gás do Povo: como fazer a recarga com o CPF e código
Imagem principal sobre o Quais são as opções de investimentos do FGTS?
Logo E-Investidor
Quais são as opções de investimentos do FGTS?
Imagem principal sobre o Qual o retorno de investir o FGTS para a aposentadoria?
Logo E-Investidor
Qual o retorno de investir o FGTS para a aposentadoria?
Imagem principal sobre o Qual é o chocolate mais caro do mundo?
Logo E-Investidor
Qual é o chocolate mais caro do mundo?
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o ChatGPT Business? Veja valores
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o ChatGPT Business? Veja valores
Últimas: Mercado
Mercados globais recuam com incertezas sobre rali de IA e shutdown nos EUA
CONTEÚDO PATROCINADO

Mercados globais recuam com incertezas sobre rali de IA e shutdown nos EUA

Patrocinado por
Ágora Investimentos
Petrobras sobe, mas não empolga com 3TRI25 no pós-mercado de NY; Suzano ganha mais
Mercado
Petrobras sobe, mas não empolga com 3TRI25 no pós-mercado de NY; Suzano ganha mais

Lucro acima do esperado e dividendos bilionários impulsionam leve alta dos ADRs da Petrobras, mas Suzano lidera os ganhos com reação mais forte ao balanço

07/11/2025 | 02h18 | Por Redação
Onze ações batem recorde histórico junto com o Ibovespa; veja quais são elas
Mercado
Onze ações batem recorde histórico junto com o Ibovespa; veja quais são elas

Índice alcançou a sua 12ª sessão consecutiva de valorização, com decisão do Copom no radar

06/11/2025 | 19h57 | Por Beatriz Rocha
Minerva (BEEF3) cai 13% após balanço para “pendurar na parede”; o que explica a reação do mercado?
Mercado
Minerva (BEEF3) cai 13% após balanço para “pendurar na parede”; o que explica a reação do mercado?

A geração de caixa livre foi um dos principais destaques, atingindo o nível recorde de R$ 2,5 bi

06/11/2025 | 14h46 | Por Beatriz Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador