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- As ações da Cosan (CSAN3) têm potencial de alta de 50%, segundo relatório divulgado pelo Bank of America (BofA) na última quinta-feira (19)
- O banco aponta um preço-alvo de R$ 20 para os papéis do conglomerado, que negociam hoje no patamar de R$ 12,66
- No ano, a CSAN3 cede 32%. Por trás da derrocada, estão as desconfianças em relação à alavancagem da holding, que possui negócios em diversas áreas, como açúcar, álcool, energia, lubrificantes, e logística
As ações da Cosan (CSAN3) têm potencial de alta de 50%, segundo relatório divulgado pelo Bank of America (BofA) na última quinta-feira (19). O banco aponta um preço-alvo de R$ 20 para os papéis do conglomerado, que negociam hoje no patamar de R$ 12,66, e reitera a recomendação de compra para os ativos da empresa – que passa por um período de questionamentos no mercado.
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No ano, a CSAN3 cede 32%. Por trás da derrocada, estão as desconfianças em relação à alavancagem da holding, que possui negócios em diversas áreas, como mineração, energia renovável, agronegócio e óleo e gás. Essas incertezas não são recentes – o principal gatilho para as baixas foi a compra de uma fatia de 4,9% na Vale (VALE3), em outubro de 2022, considerada uma movimentação equivocada. O resultado abaixo do esperado de subsidiárias, ca exemplo da Raízen (RAIZ4), e as taxas de juros mais altas, só aumentam a insegurança em relação à ação.
“Desde então, as ações caíram 10% ao ano e alguns investidores passaram a enxergar a Cosan como uma holding alavancada sem catalisadores de curto prazo”, aponta a BofA. A complexidade das várias vertentes de negócios também afasta investidores do papel. Entretanto, a desvalorização abriu oportunidades.
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A instituição financeira vê espaço para um salto, na esteira do desconto nas ações e nas iniciativas da administração para simplificar as operações, reduzir a exposição à Vale e desbloquear valor para as subsidiárias. “Embora compartilhemos as preocupações dos investidores em relação à alavancagem e ao retorno dos investimentos recentes, vemos a Cosan como uma holding sólida de longo prazo”, diz o BofA.