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Franklin Templeton vê novo “ciclo virtuoso” para ativos de risco no Brasil; entenda

Em carta mensal, executivos da gestora destacam que Ibovespa segue descontado mesmo após alta recente

Franklin Templeton vê novo “ciclo virtuoso” para ativos de risco no Brasil; entenda
Foto: Amanda Perobelli/Reuters
  • Já são sete pregões consecutivos de valorização do Ibovespa, que também conquistou na última semana seu sétimo desempenho semanal positivo
  • Em carta mensal, executivos da Franklin Templeton do Brasil classificaram o cenário como o início de um movimento que pode "abrir caminho para um novo ciclo virtuoso aos ativos de risco brasileiro"

O bom humor tomou conta da B3. Já são sete pregões consecutivos de valorização do Ibovespa, que também conquistou na última semana seu sétimo desempenho semanal positivo. Boa parte desse movimento começou no mês de maio, quando dados de inflação mais positivos e a aprovação do arcabouço fiscal no Congresso ajudaram a fortalecer as expectativas do mercado para um corte na taxa de juros já no segundo semestre deste ano.

Em sua carta mensal do gestor, Frederico Sampaio, CIO de renda variável, e Eduardo Bopp, vice-presidente e gestor de portfólio de renda variável da Franklin Templeton do Brasil classificaram o cenário como o início de um movimento que pode “abrir caminho para um novo ciclo virtuoso aos ativos de risco brasileiro.”

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Na visão dos executivos, a relação do governo com o Congresso ainda deve seguir no foco. Isso porque, apesar da aprovação da regra fiscal, a base governista tem tido dificuldade em passar temas relativamente mais simples, como a MP que estabeleceu a nova configuração organizacional do governo Lula. Um “relacionamento” que impactará em temas sensíveis à economia, como a reforma tributária.

Ainda assim, Sampaio e Bopp veem conquistas importantes. Com o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral acima do esperado, os representantes da Franklin Templeton destacam que uma revisão para baixo nos lucros corporativos das empresas brasileiras “talvez seja um cenário muito pessimista e não condizente” com a realidade. Assim, com a possibilidade de cortes nos juros, há espaço para uma recuperação dos ativos de renda variável brasileiros.

“Mesmo com a recuperação recente, o Ibovespa continua negociando a múltiplos bastante descontados”, pontuam os executivos na carta. “Entre os desafios que enfrentaremos a frente, talvez os maiores deles sejam aqueles relacionados à implementação da trajetória proposta de resultado primário para os próximos anos, fundamentais para a consolidação do novo marco e a conquista de maiores ganhos de credibilidade.”

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