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Mercado

Com juros e crise na China, Ibovespa tem pior mês desde março de 2020

O índice reverteu o cenário favorável do primeiro trimestre. Entenda os motivos e o que esperar de maio

Por Jenne Andrade

29/04/2022 | 17:15 Atualização: 29/04/2022 | 18:14

Índice de ações da B3 interrompeu momento positivo do primeiro trimestre de 2022. Foto: Rahel Patrasso/Reuters
Índice de ações da B3 interrompeu momento positivo do primeiro trimestre de 2022. Foto: Rahel Patrasso/Reuters

No primeiro trimestre deste ano, a bolsa brasileira se destacava em frente aos pares globais. Nos três primeiros meses do ano, o Ibovespa subiu 14,4%, mais do que indicadores americanos e europeus no mesmo período. Em abril, no entanto, veio uma reviravolta: o principal índice de ações da B3 acumulou uma baixa de 10,1%, fechando o período aos 107.876,16 pontos – o pior mês desde março de 2020.

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O dólar, que entre janeiro e março havia cedido 14,6% frente ao real, também voltou a subir. No quarto mês do ano, a moeda americana valorizou 3,23%, aos R$ 4,94. A mesma situação é vista no saldo de investimento estrangeiro da B3. Em abril, os gringos retiraram da bolsa R$ 5,3 bilhões, o primeiro resultado negativo mensal do ano.

“Foi um mês de aversão a risco. As principais bolsas da Europa, Ásia e Americanas também caminharam para quedas acentuadas, por uma série de fatores globais”, afirma Ricardo França, especialista da Ágora Investimentos.

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Por trás do cenário de queda, estão as sinalizações do Federal Reserve (Fed), banco central americano, no sentido de acelerar o aumento de juros no país. O objetivo é conter a inflação que chegou aos 8,5% nos últimos 12 meses. A taxa básica americana está no intervalo de 0,25% a 0,5%, mas deve ser aumentada nas próximas reuniões do FOMC (equivalente ao Copom).

O Deutsche Bank vê uma recessão chegando aos EUA e os juros americanos subindo à faixa de 5% a 6%, o que seria o aperto monetário mais agressivo já feito nos EUA desde os anos 1980. Com os treasures (títulos do tesouro nos EUA) oferecendo maiores rentabilidades, é esperado que os investidores retirem parte do capital alocado em ativos de risco e migrem para a renda fixa americana. Esses papéis são considerados os mais seguros do mundo.

Nesse contexto, os mercados emergentes, como o brasileiro, sofrem mais. “Vimos uma inflação totalmente persistente. Pelo contrário do que era imaginado pelos bancos centrais, a pressão nos preços se mostrou muito mais resiliente e contínua, o que vem elevando a necessidade de reagir e subir juros. O mercado está incorporando esse cenário”, afirma França.

No ambiente doméstico, as expectativas para a inflação e para os juros também são reajustadas para cima. O último Boletim Focus (22 de abril) trouxe uma projeção de IPCA de 7,65%, a 15ª revisão seguida. A visão para a Selic foi elevada pela 2ª semana seguida, para 13,25% até o fim do ano.

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É importante lembrar que o aumento de juros nos EUA pressiona a inflação no Brasil. A busca pelos treasures faz o dólar se fortalecer frente às demais moedas. “Domesticamente temos notícias que não são favoráveis na parte de inflação”, afirma Luciano Costa, economista e sócio da Monte Bravo Investimentos. “O mês de abril foi marcado por uma pressão na taxa de juros, uma abertura de taxas. O Fed aumentando os juros, temos uma reprecificação no mundo todo.”

Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA, chama a atenção para ruídos domésticos ligados ao risco fiscal e político. No mês, o governo brasileiro decidiu reajustar o salário dos servidores federais e o presidente da Petrobras foi trocado novamente. Joaquim Silva e Luna foi demitido e, após todo um imbróglio para elencar um substituto, José Mauro Ferreira Coelho assumiu a gestão da estatal.

“Quem viu a euforia do início de abril, quando o Ibovespa atingiu os 121 mil pontos e dólar a R$ 4,60, talvez não pensasse nessa reviravolta”, afirma Nishimura. “Antes de completar a primeira semana do mês, mazelas internas já começaram a pesar sobre o humor dos investidores.”

China no radar

O segundo fator que pesou sobre o índice foram os lockdowns decretados na China em função da piora de casos da covid-19. Principalmente na segunda metade de abril, notícias sobre os fechamentos severos feitos em grandes cidades, como Xangai, assustaram os investidores e provocaram caos nos portos chineses.

O temor era de que o gigante asiático passasse por uma desaceleração econômica, que afetaria a retomada das economias globais. Nesta toada, commodities como minério de ferro e petróleo foram bastante impactadas no início desta semana.

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Os contratos futuros de finos de minério, por exemplo, derreteram 6,8% entre 22 e 26 de abril. O petróleo Brent caiu 3,43% no mesmo período. Isso porque o país é um dos maiores importadores mundiais de commodities e importante parceiro comercial do Brasil.

As baixas nesses insumos afetaram mineradoras como a Vale (VALE3), cujas ações têm peso de 15% no Ibovespa e acumularam baixa de 13% em abril. “A piora das perspectivas para a China coloca um ponto de interrogação no cenário. As commodities, importantes para a alocação do investidor estrangeiro no Brasil, passam a ter uma demanda menor. É um outro vetor negativo na bolsa”, afirma Luiz Adriano Martinez, portfólio manager da Kilima Asset.

A queda dos preços no setor é uma das explicações para a retirada líquida de investimento estrangeiro no mês. “Já vínhamos percebendo uma diminuição de fluxo de estrangeiros, e esse saldo negativo aconteceu e acabou tendo essa reprecificação para baixo do mercado”, diz Martinez.

O que o investidor pode esperar em maio

Olhando para frente, alguns assuntos devem ser acompanhados de perto pelo investidor, já que o Ibovespa estará em um cenário mais incerto do que o observado no primeiro trimestre. O avanço da inflação e dos juros Estados Unidos é um dos principais temas que devem mexer com o Ibovespa no próximo mês.

“Alguns dados que demonstram menor intensidade na economia americana já começaram a sair e isso afugenta investidores de ativos de maior risco. Então obviamente o principal foco é no juro americano para os próximos meses, precisamos ver o que vai acontecer”, afirma Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos.

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O desenrolar dos lockdowns na China também são bons indicadores para entender para onde vai o preço das commodities – e o investidor estrangeiro, por consequência. Para Costa, entretanto, se os juros brasileiros continuarem subindo, ainda haverá espaço para o real retomar a rota de apreciação frente ao dólar.

“Isso facilita o carry trade (operação com ganho no diferencial de juros entre países), trazendo dinheiro de fora para aplicar aqui no país. Então o investidor tem que ficar atento a curva de juros e inflação para que possamos ajustar as expectativas do câmbio e fluxo de entrada de capitais”, afirma Costa. “Empresas exportadoras, com receita em dólar, são bons hedges (proteção).”

Martinez, da Kilima Asset, também vê como fatores determinantes para os próximos meses as altas de juros nos EUA, além do covid na China. “Embora a questão chinesa seja mais controlável, um pouco mais previsível. A nossa perspectiva é que se tenha uma normalização breve por lá”, diz.

Já Nishimura, da BRA, vê as questão eleitoral tomando mais corpo em maio. “O cenário político pode trazer alguma novidade, com definições de candidaturas e apoios partidários”, afirma. “Diante do cenário complexo, pode se esperar mais volatilidade no mercado.”

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