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Mercado

“A taxa Selic deve continuar em 2% por até três anos”, diz João Beck

O sócio da BRA fala sobre as perspectivas econômicas no longo prazo e como o investidor deve se preparar

Por Jenne Andrade

27/10/2020 | 21:01 Atualização: 30/12/2020 | 10:20

João Beck, especialista em investimentos e sócio da BRA. Foto: Divulgação/João Beck
João Beck, especialista em investimentos e sócio da BRA. Foto: Divulgação/João Beck

Nesta quarta-feira (28) acontece a penúltima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o patamar da taxa básica de juros da economia – a última do ano deve acontecer entre os dias 8 e 9 de dezembro. Para os dois encontros, o consenso do mercado é que as autoridades mantenham a Selic em 2%, mesmo com alguma pressão inflacionária.

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A preocupação, porém, entra no radar dos anos subsequentes, ou seja, 2021 e 2022. A incerteza quanto ao comprometimento do Governo com a preservação do teto de gastos e o controle da dívida pública perturba o mercado, que projeta a Selic em 2,75% no ano que vem, segundo o boletim Focus.

Com uma carteira diversificada, o investidor não precisa se preocupar tanto com o que vai acontecer no País

Na contramão das expectativas, João Beck, especialista em investimentos e sócio da BRA, vê a taxa de juros em 2% por um longo prazo. “A taxa de juros deve manter esse patamar por até três anos, por questões específicas de desaquecimento econômico, de retirada do auxílio emergencial, hiato da economia e com o desemprego ainda alto”, afirma.

Beck também acredita que o teto de gastos será mantido – corroborando para a manutenção do atual patamar de juros. “O mercado tem que ficar ligado em gasto público até 2022”, diz. Para o E-Investidor, o especialista explica como o investidor deve se proteger no cenário de taxa de juros baixa, dólar alto e incerteza com o ambiente político.

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E-Investidor – Qual a expectativa para as últimas reuniões do Copom?

João Beck – Não há tanta incerteza para as próximas reuniões. Todo o mercado projeta a manutenção da taxa de juros e nós também seguimos nessa linha. Onde mora as maiores incertezas é em 2021 e 2022, período em que o mercado ainda está mais dividido, fazendo apostas. Nesse sentido achamos que não muda o patamar de juros e temos até uma visão um pouco mais bearish [tendência de queda], de manutenção da taxa Selic por um período prolongado em relação ao colocado na curva do mercado.

E-Investidor – Sobre esse ‘período prolongado’, estamos falando de quanto tempo?

Beck – O mercado está colocando uma expectativa de alta ao longo de 2020, de chegar a 2,75%, que é o indicado no Boletim Focus. Acreditamos, entretanto, que isso não vai acontecer. A taxa Selic, na nossa visão, deve manter o patamar atual por até três anos, por questões específicas de desaquecimento econômico, de retirada do auxílio emergencial e do pacote de estímulos nos EUA que está cada vez mais difícil de ser aprovado. Por aqui temos o hiato da economia, com o desemprego ainda muito alto, assim como a capacidade ociosa das indústrias e do mercado imobiliário. Temos poucas pressões de inflação que poderiam justificar essas altas nas taxas de juros.

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E-Investidor – O que faria a Selic entrar em trajetória de alta?

Beck – De fato, o mercado está dividido em relação ao teto de gastos. Esse é um problema político e talvez eleitoral, que poderia fazer com que o dólar acelerasse um pouco mais e a taxa de juros precisaria que acompanhar essa alta. Essas incertezas são até difíceis de precificar, porque não envolve núcleo de inflação, estudar alimentos, serviços, imóveis e etc. Se alguma coisa acontecer, talvez o impacto viesse via dólar, por conta do teto de gastos.

Acredito que três motivos fariam a taxa de juros subir de forma mais acelerada: o primeiro seria o emprego, que não temos ainda. O segundo seria a capacidade das indústrias de produzir, que também não há. O terceiro seria o câmbio e, se tiver qualquer coisa, teria que ser por essa terceira via.

E-Investidor – As projeções de vocês incluem uma visão mais positiva em relação ao teto de gastos?

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Beck – Achamos que não vai furar por conta das sinalizações que foram dadas mês passado. Vimos algumas sinalizações muito fortes do Governo, TCU e opinião pública. O fato de o Governo voltar atrás deu até uma segurança para os mercados melhorarem. Depois desse evento, de tentativa de furo, ficamos mais seguros e torcendo para que [as autoridades do Governo] tenham responsabilidade fiscal, mas ainda preocupa a questão de estarmos em ano eleitoral, isso poderia ser um risco e um incentivo para furar esse teto.

Hoje tivemos algumas sinalizações do Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados] de que ele está um pouco sozinho nessa ideia de não furar teto e que o Congresso talvez não esteja tão comprado com essa ideia. O que estamos vendo é um Executivo e o Maia comprados com essa ideia de não furar teto, mas tem que convencer o Congresso.

E-Investidor – E como investir nesse cenário de indefinições e ainda com juros baixos?

Beck – Nesse cenário de que a taxa de juros não vai subir tanto quanto o mercado espera, a economia real se beneficiaria. E quais são os produtos de investimento ligados à economia real? Basicamente fundos imobiliários e ações. Outra coisa que pode beneficiar esse tipo de investimento, principalmente em ações, é o dólar alto. O dólar alto afeta positivamente a Bolsa de Valores brasileira porque ela fica mais barata aos olhos dos gringos e, além disso, essa combinação de dólar alto e taxas de juros muito baixas beneficia algumas empresas que tem caráter exportador. Lembrando que muitas ações que têm peso grande no índice Ibovespa possuem essa natureza. É o caso de Petrobras, Vale, Gerdau, as empresas de celulose, Weg e etc. Esse seria um caminho de investimentos.

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E-Investidor – Partindo dessa conjuntura, como fica a renda fixa em 2021?

Beck – Os títulos que ficariam atrativos seriam os indexados à inflação e até os prefixados. Esses títulos se tornam boas opções nesse cenário de taxa de juros baixa porque eles incorporam a alta da Selic. Na prática é como se você congelasse essa expectativa da taxa de juros e, caso essa alta não ocorra, você ganhe exatamente o que contratou, ou seja, a perspectiva de alta. E se a Taxa Selic se mantiver no patamar atual, o que você vai ganhar não são os 2% da Selic, vai ser a taxa que você contratou hoje, com toda aquela alta incorporada.

Já em relação aos pós-fixados, não existe debate porque ele vai sempre te entregar a Selic. Não tem risco nem para o bem e nem para o mal. O cenário negativo seria em uma situação em que a taxa de juros subisse muito, além do que está precificado hoje.

E-Investidor – E se tudo der errado e a Selic realmente subir muito?

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Beck – Pensando na hipótese de tudo dar errado, você tem duas portas de saída. Uma delas é comprar os títulos pós-fixados, porque vai render o que der de rendimento a taxa Selic. E se essa taxa dispara, o título dispara. E o que faria a taxa Selic disparar? Provavelmente o câmbio, o dólar mais alto. Para quem está pessimista, o caminho seria comprar produtos indexados ao dólar ou o próprio dólar. Entretanto, é perigoso porque o mercado já fez isso. Na verdade, todo o processo de agravamento da pandemia e aumento de gastos brasileiro fez com que as pessoas já se protegessem dessa forma. Agora se você acha que vai piorar ainda mais, obviamente você teria que entrar no dólar também.

Resumindo, você tem duas estratégias para usar: montar uma carteira pensando em um cenário catastrófico para o Brasil, e aí você compraria dólar e o pós-fixado, e a outra seria essencialmente a diversificação. Se o investidor tem uma carteira diversificada de verdade, ele não precisa se preocupar tanto com o que vai acontecer no País. O caminho da carteira diversificada dá essa paz para o investidor. Você pode se preocupar um pouco menos com tentar prever o futuro.

E-Investidor – Qual é o fator mais importante para o investidor ter no radar agora?

Beck – Até 2022 [ano eleitoral] o mercado tem que ficar ligado em gasto público, que basicamente consiste em furar o teto de gastos. Os investidores precisam ficar em alerta com essa tese geral.

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