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- A eleição deu o tom para a performance das ações nesta segunda-feira
- Papéis da Petrobras (PETR4, PETR3) reduziram as perdas, mas seguem liderando as quedas do Ibovespa
- A alta do Ibovespa é uma surpresa positiva em meio a um pregão cuja expectativa era majoritariamente negativa
Por Caroline Aragaki – A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um terceiro mandato presidencial deu o tom para a performance das ações nesta segunda-feira (31). Enquanto setores de varejo, construtoras de baixa renda e educação se destacam por conta das promessas do petista sobre mais subsídios e créditos para ampliar programas sociais, na ponta negativa, Petrobras cai com a incerteza sobre as políticas do novo governo.
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Os papéis da Petrobras seguem liderando as quedas do Ibovespa às 15h05 enquanto investidores projetam maiores chances de mudanças estratégicas na estatal com o novo governo de Lula. A ação ON (PETR3) recua 6,85%, a R$ 33,34, e a PN (PETR4), 8,23%, cotada a R$ 29,89, enquanto o petróleo cai em ritmo moderado.
Também pesa o corte de recomendação do JPMorgan para neutro, ante “outperform” (equivalente a compra), com analistas estimando mudanças relacionadas à alocação de capital e à política de preços dos combustíveis. Já o BTG Pactual mantém recomendação neutra, apesar de ver reação negativa do mercado principalmente por potenciais revisões de capex (investimento) que levariam a dividendos menores e, consequentemente, múltiplos menores.
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O Ibovespa abriu o dia após o segundo turno com queda de 1,65% aos 112.653,90 pontos às 10h09. Às 11h01, porém, o sinal se inverteu. A alta é uma surpresa positiva em meio a um pregão cuja expectativa era majoritariamente negativa. Nesta reportagem, analistas contam o que aconteceu. Outra estatal, a Eletrobras (ELET6), conseguiu superar o tema eleições e passou a subir, como detalhado nesta reportagem.