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- Os papéis do Credit Suisse caíam perto de 10% nesta manhã na Bolsa de Zurique.
- O Senado aprovou convite para o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, além de ministros e economistas para debater o tema "juros, inflação e crescimento".
A cautela externa tende a afetar os negócios locais nesta quarta-feira (15) de agenda local esvaziada. No radar está a reunião que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve fazer com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda esta semana para apresentar o novo arcabouço fiscal. O Ibovespa fica mais volátil hoje com os acontecimentos vindos do exterior e por conta de vencimento de opções.
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O Senado brasileiro aprovou o convite para o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, além de ministros e economistas, para debater o tema “juros, inflação e crescimento”. Ademais, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa aprovou ontem um convite para que Campos Neto compareça, no dia 4 de abril, para explicar o erro do Banco Central em relação a dados do mercado de câmbio entre outubro de 2021 e dezembro de 2022, de valor total de US$ 14,5 bilhões.
Na política, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não entregou as joias sauditas ao Tribunal de Contas da União (TCU) e deve aguardar o julgamento da corte, previsto para hoje.
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Após um dia de ganhos ontem, os mercados internacionais mostram mais volatilidade nesta manhã, com investidores ainda cautelosos após o colapso de dois bancos regionais nos EUA – saiba aqui tudo sobre a falência do Silicon Valley Bank (SVB) e a crise dos bancos norte-americanos. Além disso, os papéis do Credit Suisse caíam perto de 10% nesta manhã na Bolsa de Zurique em meio à notícia de que seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), descartou oferecer mais assistência financeira ao banco suíço, que enfrenta dificuldades.
Diante da repercussão da quebra do SVB e do Signature Bank nos EUA, a diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Michelle Bowman ressaltou ontem a “resiliência” do sistema bancário e disse que os bancos, no geral, dispõem de forte posição de capital e liquidez.
Fique de olho
Localiza (RENT6)
A Localiza reportou lucro líquido ajustado de R$ 637,7 milhões no quarto trimestre de 2022, queda de 12,5% sobre igual intervalo do ano passado, informou a companhia em balanço publicado nesta quarta-feira. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado alcançou R$ 2,164 bilhões no período, alta de 30,8% ante igual intervalo de 2021.
Méliuz (CASH3)
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O Méliuz registrou lucro líquido de R$ 2,8 milhões no quarto trimestre de 2022, excluindo o Bankly, cuja operação foi vendida para o banco BV. Com isso, reverteu o prejuízo de R$ 29,7 milhões reportados em igual intervalo do ano anterior. O Ebitda da companhia, também excluindo o Bankly, ficou negativo em R$ 2,3 milhões, uma melhora de 96%.
Stone (STOC31)
A Stone encerrou o quarto trimestre com lucro ajustado de R$ 235 milhões, comparado a um prejuízo de R$ 32,5 milhões do mesmo período do ano anterior. O lucro ainda teve impacto negativo dos ajustes nos preços das ações do Banco Inter que a companhia tinha em carteira, que levaram a perda de R$ 114 milhões. Com isso, o resultado líquido ficou em R$ 78,8 milhões, ante uma perda de R$ 801,5 milhões do período final de 2021.
CVC (CVCB3)
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A CVC reportou prejuízo líquido de R$ 96,8 milhões no quarto trimestre, recuo de 33,6% ante o prejuízo de R$ 145,8 milhões registrados em igual período de 2021.
Petrobras (PETR4)
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) negou recursos apresentados pela Petrobras a respeito da cobrança de valores de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e PIS/Cofins Importação relativos aos pagamentos de afretamento de embarcações para pessoa jurídica no exterior no valor aproximado de R$ 18 bilhões, dos anos de 2010, 2011 e 2013. Segundo a Petrobras, os débitos tornam-se definitivos no âmbito administrativo, por isso, a empresa adotará as medidas judiciais cabíveis para questionar a cobrança.
Eletrobras (ELET6)
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O diretor-presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, afirmou que o próximo leilão de transmissão é uma prioridade para a companhia, que deve participar em parcerias com outras empresas “com conhecimento técnico”, sem ser sócio minoritário em negócio futuro.
Construtoras
A prefeitura de São Paulo deve concluir esta semana a fase de habilitação das construtoras que participarão do programa ‘Pode Entrar’, o que dará início às primeiras contratações de projetos ao longo de abril, apurou a Coluna do Broadcast.
Enel (ENEL)
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste médio de 3,28% nas tarifas da Enel/RJ, que atende a 2,7 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do Estado do Rio de Janeiro. Os novos valores valem a partir de hoje.
Taesa (TAEE11)
A Taesa informou que sua subsidiária Empresa Sudeste de Transmissão de Energia (ESTE) obteve o Termo de Liberação de Definitivo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) autorizando o início da operação comercial definitiva das instalações de transmissão a partir de 3 de março de 2023.
Lopes (LPSB3)
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A LPS Brasil (Lopes) informa que a sua controlada, a LPS Soluções Imobiliárias (Rede Lopes), assinou contrato de parceria estratégica com a GRPQA, do grupo QuintoAndar. Com a parceria, as empresas realizarão o compartilhamento de dados cadastrais de imóveis prontos disponíveis para venda e compra e para locação nas respectivas plataformas.
Agenda
A agenda desta quarta-feira (15) traz a divulgação dos dados de fevereiro para a inflação ao produtor (PPI) dos EUA às 09h30 e as vendas no varejo (09h30). A Agência Internacional de Energia (AIE) publica relatório mensal sobre mercado de petróleo (06h00).
No Brasil, a agenda esvaziada traz as operações de rotina do Banco Central com swap e compromissadas (12h), além do fluxo cambial semanal (14h30). Entre os balanços, destaques aos números de Taesa e Yduqs.