A agenda econômica desta sexta-feira (10) está voltada para a publicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril.
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No exterior, o destaque fica para a ata da última reunião monetária do Banco Central Europeu (BCE), assim como dados de sentimento do consumidor e expectativas de inflação nos Estados Unidos. Há também discursos de cinco dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central americano), devem direcionar os ajustes dos ativos financeiros ao longo do dia.
Petrobras (PETR3; PETR4)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a atacar os dividendos distribuídos pela Petrobras, ao comentar o aumento dos preços do arroz nos supermercados. “A Petrobras pagou R$ 45 bilhões só de dividendos para os acionistas minoritários. Nenhum centavo de imposto de renda. Nenhum centavo”, disse ele. “A gente quer que os ricos paguem.”
Allos (ALOS3)
A Allos teve lucro líquido de R$ 84,987 milhões no primeiro trimestre de 2024, bem abaixo do primeiro trimestre de 2023, quando totalizou R$ 2,958 bilhões decorrente de um ganho contábil bilionário decorrente da fusão com a BrMalls.
O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) somou R$ 447,251 milhões, crescimento de 6,7%, e o FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) chegou a R$ 289,683 milhões, avanço de 36,5% e 10,7% acima do Prévias Broadcast.
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O Citi considera que a Allos reportou um conjunto positivo de resultados, com destaque para os indicadores chaves de desempenho (KPIs) operacionais e crescimento do FFO/ação.
Além disso, a companhia alterou sua projeção de alavancagem para entre 1,4 vez e 1,9 vez a dívida líquida/Ebitda, antes de entre 1,9 vez e 2,3 vez, e disse que pretende retornar aos acionistas o montante total correspondente a, no mínimo, 50% do seu FFO ajustado (AFFO) gerado no ano de 2024.
O Conselho de Administração (CA) aprovou ainda a aquisição de até 15% de participação no Shopping Riosul e assinou documento vinculante para adquirir outros 54% em conjunto com investidores. A transação soma R$ 1 bilhão e foi antecipada pela Coluna do Broadcast. Foi aprovado adicionalmente novo programa de recompra de até 20 milhões de ações.
B3 (B3SA3)
A B3 reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,130 bilhão no primeiro trimestre de 2024, queda de 7,1% em comparação com o mesmo intervalo de 2023. O lucro líquido atribuído aos acionistas ficou em R$ 949,5 milhões, uma queda de 12,8%, e o Ebitda recorrente somou R$ 1,573 bilhão, queda de 3%.
A companhia também aprovou a 8ª emissão de debêntures (título de dívidas emitido por empresa para uso dos recursos em projetos específicos) simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária (que não faz uso de privilégios), para distribuição pública com esforços restritos de colocação, no valor de R$ 4,5 bilhões.
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O Safra considerou os resultados positivos para as ações da B3. “Dado as tendências de receita fracas já antecipadas, o Ebitda veio um pouco acima da nossa estimativa, devido a um melhor controle de custos”, afirma o banco em relatório.
CSN (CSNA3)
A CSN apresentou prejuízo líquido de R$ 480 milhões no primeiro trimestre, 41,69% menor ante o prejuízo de R$ 823 milhões apurado no ano anterior. O resultado, no entanto, foi muito pior que as perdas de R$ 19 milhões esperadas pelo Prévias Broadcast.
Já o Ebitda ajustado da CSN de R$ 1,96 bilhão ficou 46% acima do previsto. E a receita líquida foi de R$ 9,713 bilhões, 31% acima do esperado.
A XP afirma que os resultados vieram em linha com o esperado, impulsionados por melhores resultados na divisão de logística e mineração, mas a corretora diz que mantém visão neutra sobre as ações por dois fatores. O primeiro é que a XP estima um desconto de holding (empresa cuja atividade principal é deter participação acionária em uma ou mais empresas) implícito de cerca de 18% para CSN, considerando os preços atuais dos papéis da CSN e da CSN Mineração (considerados justos).
O segundo é que a corretora segue cautelosa com a indústria siderúrgica no Brasil no curto prazo, dada uma perspectiva de preços pressionada em meio a uma competição mais acirrada contra produtos importados.
CSN Mineração (CMIN3)
O lucro líquido da CSN Mineração, de R$ 558 milhões no primeiro trimestre, ficou 53% maior que a média do Prévias Broadcast, que apontava para um lucro de R$ 364 milhões.
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O Ebitda ajustado, de R$ 1,123 bilhão, ficou 10% acima do esperado. A receita líquida, de R$ 2,805 bilhões, por sua vez, ficou 12,5% abaixo do esperado.
A XP afirma que os resultados vieram melhores do que o esperado e que há expectativas positivas a partir do segundo trimestre deste ano, considerando os preços atuais do minério de ferro. Contudo, a corretora destaca que o preço das ações da CSN Mineração implica uma margem limitada de segurança no caso de uma correção para baixo dos preços das commodities.
Suzano (SUZB3)
O lucro líquido da Suzano no primeiro trimestre de 2024 somou R$ 220 milhões, o que representa uma queda de 96% ante o mesmo período de 2023, mas ficou 189% acima do Prévias Broadcast. A queda do lucro foi em razão, principalmente, da variação negativa no resultado financeiro, por causa da desvalorização cambial, além da ausência da reavaliação do ativo biológico e a redução da receita líquida. O Ebitda ajustado atingiu R$ 4,558 bilhões, queda de 26%.
Segundo o Safra, as vendas fracas impediram uma melhora dos resultados, considerados levemente negativos pelo banco. O Ebitda ajustado da Suzano ficou 8% abaixo do esperado, após vendas de celulose frustrarem a estimativa em 6%.
Localiza (RENT3)
A Localiza&CO registrou lucro líquido consolidado de R$ 733,5 milhões no primeiro trimestre de 2024. O número representa alta de 40,6% em relação ao mesmo período de 2023. O Ebitda consolidado somou R$ 2,920 bilhões entre janeiro e março, alta anual de 11,3%.
O lucro líquido superou a estimativa do Bradesco BBI em 5% e o banco destaca que “esperar o ponto de inflexão para comprar a ação pode ser muito tarde”.
Rumo (RAIL3)
A Rumo registrou lucro líquido de R$ 368 milhões no primeiro trimestre de 2024, ante R$ 71 milhões em igual período do ano passado. O Ebitda atingiu R$ 1,689 bilhão, 43% maior.
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O Safra destaca que o lucro líquido superou a estimativa do banco em 18%, de modo que os resultados foram considerados “excepcionais”.
Sabesp (SBSP3)
A Sabesp registrou lucro líquido de R$ 823,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa alta de 10,2% em relação ao mesmo período de 2023. Já o Ebitda ajustado somou R$ 2,428 bilhões, alta anual de 19,4%.
A Genial Investimentos diz que o mercado deve receber bem os números da empresa, especialmente por mostrar que os impactos negativos em custos no trimestre podem ser considerado pontuais. “Entretanto, como defendemos ao longo dos últimos trimestres, o grande evento de destravamento de valor da Sabesp diz respeito a sua privatização”, pontua.
Cyrela (CYRE3)
A Cyrela Brazil Realty apresentou lucro líquido de R$ 267 milhões no primeiro trimestre de 2024, aumento de 62,8% sobre o primeiro trimestre de 2023 e 9% acima do Prévias Broadcast. A receita líquida totalizou R$ 1,573 bilhão, crescimento de 23%.
Direcional (DIRR3)
O lucro líquido operacional da Direcional subiu 72% no primeiro trimestre de 2024, para R$ 120,1 milhões. Já o lucro líquido consolidado alcançou R$ 150 milhões, avanço de 156%, e o Ebitda ajustado foi de R$ 164,5 milhões, alta de 35,9%.
Caixa Seguridade (CXSE3)
A Caixa Seguridade fechou o primeiro trimestre com lucro líquido recorrente de R$ 924,3 milhões, resultado 12,7% maior que o do mesmo período do ano passado. O ROE (retorno sobre o patrimônio) foi de 64,8%, alta de 12,5 pontos percentuais em 12 meses.
O Conselho de Administração da companhia aprovou a distribuição de dividendos intercalares antecipados de R$ 840 milhões, a R$ 0,28 por ação. Com data de “ex-dividendos” a partir do dia 2 de agosto.
Fleury (FLRY3)
O Fleury registrou lucro líquido de R$ 168 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma alta de 79% sobre o mesmo período de 2023. O Ebitda registrou alta de 49,6%, para R$ 517,1 milhões.
Magazine Luiza (MGLU3)
O Magazine Luiza apresentou lucro líquido de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre de 2024 e reverteu prejuízo líquido de R$ 391 milhões registrado um ano atrás. O Ebitda ficou em R$ 684,9 milhões, com alta de 111,3%.
Em entrevista ao Broadcast, o CEO Frederico Trajano disse acreditar que o pior momento macroeconômico para o varejo já passou e adianta que as vendas das lojas físicas da companhia já cresceram em duplo dígito em abril. Com a nova injeção de dinheiro na companhia de R$ 1,25 bilhão pela família fundadora, ele pretende aumentar os investimentos também em duplo dígito, mirando aumentar sua receita de serviços.
C&A (CEAB3)
A C&A apresentou lucro líquido de R$ 70,9 milhões no primeiro trimestre de 2024, revertendo prejuízo de R$ 126,3 milhões no mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado foi de R$ 180,5 milhões, alta de 125,2%.
CPFL (CPFE3)
A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 1,755 bilhão no primeiro trimestre deste ano, o que representa um aumento de 6,3% em relação ao reportado em igual etapa do ano passado. O Ebitda consolidado do período alcançou R$ 3,865 bilhões, alta de 9,5%.
Unipar (UNIP6)
A Unipar encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 56 milhões, resultado 78% menor na comparação com o mesmo período do ano anterior. O Ebitda somou R$ 188 milhões, 62% menor.
LWSA (LWSA3)
A LWSA (antiga Locaweb) apresentou lucro líquido de R$ 24,5 milhões no primeiro trimestre de 2024, montante 279% superior a igual período do ano passado. O Ebitda ajustado foi de R$ 61 milhões, 20,7% superior.
Alpargatas (ALPA4)
A Alpargatas registrou lucro líquido consolidado de R$ 24,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 199,7 milhões registrado em igual período de 2023. Já o indicador normalizado também ficou positivo em R$ 31,4 milhões contra prejuízo normalizado de R$ 15 milhões na mesma base de comparação. O Ebitda normalizado foi de R$ 110 milhões, alta de 67,1%.
CVC (CVCB3)
A CVC Corp apresentou prejuízo líquido de R$ 34,4 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa redução de 73,1% em relação ao registrado no mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado teve salto de 216,1%, para R$ 86,2 milhões.
Petz (PETZ3)
A Petz encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 6,884 milhões, queda de 64,1% ante o apurado em igual trimestre do ano passado. O Ebitda ajustado somou R$ 60,1 milhões, queda de 7,59%.
Alupar (ALUP11)
A transmissora de energia Alupar registrou lucro líquido de R$ 153,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 6,8% em relação a igual período de 2023. O Ebitda regulatório alcançou R$ 669,2 milhões, uma ligeira redução de 0,5%.
Ecorodovias (ECOR3)
A EcoRodovias reportou lucro líquido de R$ 237,6 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 110,2% em relação ao mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado subiu 35,3%, para R$ 1,088 bilhão.
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O volume de tráfego consolidado nas rodovias administradas pela EcoRodovias subiu 28% em abril ante abril de 2023, passando de 39.443 para 50.492 veículos.
Light (LIGT3)
A Light chegou a um acordo preliminar com titulares e gestores representantes de fundos detentores de títulos emitidos no mercado internacional, sobre os principais termos e condições econômicas para repactuação da dívida da empresa com esse grupo. Eles representam 41,13% do endividamento total com esses títulos. O grupo detém títulos “4.375% Notes Unit due 2026”, pela Light SESA e pela Light Energia, com coobrigação da Light.
