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Mercado hoje: Sabesp (SBSP3) dá passo importante para privatização, CCR (CCRO3) aprova emissão de debêntures e Tenda (TEND3) coloca oferta de ações no radar

Confira também notícias de Americanas, Copel, Nubank, Equatorial e Eletrobras para o pregão de hoje

Mercado hoje: Sabesp (SBSP3) dá passo importante para privatização, CCR (CCRO3) aprova emissão de debêntures e Tenda (TEND3) coloca oferta de ações no radar
(Foto: Estadão)

Investidores ficam à espera nesta quinta-feira (17) de entrevista do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, ao Poder 360, com transmissão ao vivo pelo canal no YouTube.

Na agenda do dia também ficam as primeiras reuniões trimestrais de diretores do BC — Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais), Diogo Guillen (Política Econômica) e Otávio Dâmaso (Regulação) — com economistas para elaboração do Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Além disso, hoje saem o Índice Geral de Preços (IGP-10) de agosto no Brasil e os pedidos de auxílio-desemprego dos Estados Unidos.

Confira as principais notícias das empresas na Bolsa

Tenda (TEND3)

A construtora Tenda anunciou na noite da última quarta-feira (16) a intenção da realizar potencial oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias no valor de, aproximadamente, R$ 200 milhões. A empresa prevê ainda um lote adicional de até R$ 50 milhões e afirma que o objetivo é captar recursos para melhora da estrutura de capital, visando a redução de seu endividamento.

Eletrobras (ELET3)

A Eletrobras informou, por meio de nota, que identificou o desligamento da linha de transmissão 500kV Quixadá II/Fortaleza II, por atuação indevida do sistema de proteção, milissegundos antes da ocorrência da terça-feira, às 8h31, envolvendo o Sistema Interligado Nacional (SIN).

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A manutenção dessa linha de transmissão, segundo a empresa, está em conformidade com as normas técnicas associadas e o desligamento, de forma isolada, não seria suficiente para a abrangência e repercussão sistêmica do ocorrido, quando um apagão interrompeu o fornecimento em 25 Estados e o Distrito Federal.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou na quarta-feira que ainda não é possível apontar se a ocorrência registrada ontem, que levou a um apagão em grande parte do País, foi resultado de uma falha humana ou sistêmica.

Copel (CPLE6)

Ao ser perguntado sobre a privatização da Copel, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que o apagão em várias partes do Brasil mostrou a necessidade de o Estado estar presente em um setor tão importante e essencial como energia elétrica. Para ele, o modelo na Copel, semelhante ao usado na Eletrobras, implicaria uma diluição do BNDES na empresa futura.

Equatorial (EQTL3)

A Equatorial Energia informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o resultado definitivo da 6ª Revisão Tarifária Periódica da Equatorial Pará, a ser aplicada a partir de hoje, com efeito retroativo a data de aniversário do processo tarifário, de 7 de agosto. O efeito médio para o consumidor será um reajuste de 11,07%, sendo 15,79% na alta tensão e 9,89% na baixa tensão.

Sabesp (SBSP3)

O município de São Paulo assinou a adesão à Unidade Regional de Saneamento Básico (Uraes) composta por municípios atendidos pela Sabesp. A medida, antecipada pelo Broadcast, é fruto de negociações entre o poder estadual e municipal e considerada um passo importante para a privatização da companhia.

Ontem, as ações da Sabesp fecharam com alta de 5,53%, refletindo a possibilidade que tinha se tornado mais próxima com a publicação no Diário Oficial do novo regulamento acerca da questão.

Nubank (NUBR33)

A holding do CEO do Nubank, David Vélez, vendeu 25 milhões de ações do banco ontem na Bolsa de Nova York. Os papéis têm valor equivalente a US$ 191 milhões ou 0,5% do valor de mercado da companhia. O recurso levantado servirá para financiar atividades filantrópicas do executivo, de acordo com a fintech.

Stone (STOC31)

A Stone encerrou o segundo trimestre deste ano com um lucro líquido ajustado de R$ 322 milhões, valor 477% superior ao do mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,498 bilhão, aumento de 46% no espaço de 12 meses. A companhia afirma que o crescimento veio com a alta das receitas e também do aumento da eficiência das operações.

Caixa (CXSE3)

A Caixa Econômica Federal (CEF) encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 2,6 bilhões, valor 40,9% maior que o do mesmo período do ano passado. As informações foram divulgadas pelo banco público nesta quarta-feira (16). No primeiro semestre, o lucro líquido somou R$ 4,5 bilhões, montante 3,2% superior ao mesmo período do ano passado.

Americanas (AMER3)

A Americanas, em recuperação judicial, encerrou o mês de julho com caixa disponível final R$ 1,405 bilhão, 3,4% menor que o registrado no mês anterior, de R$ 1,464 bilhão. As informações constam do relatório de atividades mensais da companhia divulgado pelos administradores judiciais.

GPA (PCAR3)

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) demonstrou preocupação com o avanço do e-commerce no Brasil, no Formulário 20-F entregue nesta quarta-feira à SEC. A concorrência tem aumentando muito e pode afetar negativamente as vendas dos canais tradicionais, destaca o documento, levando em consideração que a estratégia de transformação digital “pode não ser uma resposta eficaz a essa concorrência emergente”. O GPA cita nominalmente como exemplo a Amazon, que nos últimos anos vem expandindo a sua atuação no Brasil.

Cemig (CMIG3)

A BlackRock, Inc. vendeu ações preferenciais da Cemig e suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 9,88% do capital total e 14,84% do total das ações preferenciais.

Raia Drogasil (RADL3)

O Conselho de Administração da Raia Drogasil aprovou a 8ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em três séries, no valor total de R$ 700 milhões.

CCR (CCRO3)

A CCR informou que sua controlada, Concessionária das Rodovias Integradas do Sul, contratou financiamento junto ao BNDES no valor de R$ 550 milhões. Adicionalmente, a empresa aprovou a realização da 1ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 900 milhões.

*Com informação do Broadcast

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