- O Ibovespa encerrou o pregão sem oscilação, aos 100.623,64 pontos
- As três ações que mais perderam no dia foram YDUQS (YDUQ3), BR Distribuidora (BRDT3) e Minerva (BEEF3)
O Ibovespa hoje encerrou o dia sem oscilação, aos 100.623,64 pontos, e giro financeiro de R$22,8 bilhões. Em um pregão no zero a zero, o principal índice da B3 teve um dia cautela com preocupações com o cenário fiscal ditando o tom.
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Apesar do desempenho neutro do Ibovespa, os papéis se movimentaram. As três ações que registraram as maiores quedas no dia foram YDUQS (YDUQ3), BR Distribuidora (BRDT3) e Minerva (BEEF3).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
YDUQS (YDUQ3): -7,48%
Com desvalorização de 7,48%, as ações da empresa encerraram o pregão com o pior desempenho do dia, cotadas a R$ 27,71. O papel da companhia foi puxado negativamente após a divulgação de seu balanço do 2t20, que mostrou forte impacto da pandemia da covid-19 em seus resultados.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 18,24% e de 40,56% no ano.
BR Distribuidora (BRDT3): -3,27%
Com baixa de 3,27%, as ações da empresa tiveram o segundo pior desempenho do dia e encerraram o pregão cotadas a R$ 21,02. O papel da companhia foi penalizado na sessão com a notícia de que o conselho de administração da Petrobras aprovou a venda remanescente de 37,5% no capital da BR Distribuidora.
A operação será feita através de uma oferta subsequente (follow on), o que ajuda a explicar o fluxo vendedor sobre o ativo. Ao Broadcast, Marcio Gomes, analista da Necton, explicou que o mercado busca uma “vantagem” na precificação do follow on. “Esse movimento é mais para baixar o preço no follow on. Depois, a ação tende a se recuperar”, diz.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 7,40% e no ano de 30,10%.
Minerva (BEEF3): -2,51%
Com variação negativa de 2,51% no dia, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores baixas do pregão, cotadas a R$ 13,18. A queda de 0,68% no dólar, cotado a R$ 5,57 nesta quinta-feira (27), fez com que empresas exportadoras, como a Minerva, que têm receitas atreladas à moeda americana, caíssem em bloco e realizando lucros.
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No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 2,95% e no ano valorização de 2,65%.
*Com Estadão Conteúdo
