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Mercado

“A renda fixa ainda será uma alocação relevante em 2024”, diz Ágora

José Cataldo, superintendente de research da corretora, traça oportunidades com a queda dos juros

Por Jenne Andrade

01/02/2024 | 17:37 Atualização: 01/02/2024 | 19:09

José Cataldo, superintendente de research da Ágora Investimentos (Foto: Ágora e Bradesco)
José Cataldo, superintendente de research da Ágora Investimentos (Foto: Ágora e Bradesco)

A primeira reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) em 2024 ocorreu na última quarta-feira (31). O colegiado decidiu por um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros Selic, que agora está no patamar de 11,25% ao ano.

Leia mais:
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  • Selic em queda: os fundos que serão oásis para investidores conservadores
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José Cataldo, superintendente de research da Ágora Investimentos, acredita que a autoridade monetária continuará fazendo cortes de mesma magnitude em pelo menos mais três encontros – até o final do ano, a expectativa dele é de que a Selic esteja em 9,5% ao ano. A projeção do especialista é mais elevada do que a média de mercado.

O consenso expresso no Boletim Focus do BC, por exemplo, aponta para um juro de 9% até dezembro. Por trás dos cálculos mais conservadores, estão os riscos fiscais no Brasil, com o anúncio da nova política industrial e um déficit fiscal de R$ 230,5 bi no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de preocupações com a inflação.

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“O Produto Interno Bruto (PIB) vem mostrando fadiga desde o 3º trimestre de 2023, e no nosso entender, isso deve continuar no 1º semestre de 2024”, afirma Cataldo. “Não vemos um impacto grande de inflação de alimentos em 2024. Contudo, temos cautela com a inflação de serviços, que deve seguir no radar.”

  • Leia também: O que é mais vantajoso – investir em CDB ou Tesouro Selic?

No cenário externo, o analista também espera um ritmo mais lento de corte de juros nos EUA devido à inflação ainda fora da meta. E juros maiores na maior economia do mundo impedem um corte mais agressivo de juros pelo BC brasileiro. “Tanto cenário interno quanto lá fora não justificam um corte maior (pelo Banco Central do Brasil) do que meio ponto percentual”, ressalta Cataldo.

Entretanto, quando o assunto são investimentos, a renda fixa deve seguir protagonista mesmo em meio ao ciclo de queda da Selic. O superintendente de research vê títulos isentos de imposto de renda (IR) e atrelados à inflação como grandes oportunidades neste início de ano. A renda variável também está interessante, mas o investidor precisará ser mais seletivo.

“Em todas as nossas estratégias, temos destacado histórias de empresas que estão pouco endividadas, desalavancadas, com boa execução e boas pagadoras de dividendos. Entretanto, essas são empresas que geralmente têm um upside menor”, afirma. “Considerando onde estão os maiores potenciais de valorização, gostamos de consumo discricionário, como small caps e algumas blue chips.”

A carteira recomendada Top 10 da Ágora para fevereiro traz recomendações para ações de consumo como Carrefour (CRFB3) e Vivara (VIVA3), além de companhias como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). Entre Small Caps, Arezzo (ARZZ3), Grupo GPS (GGPS3) e MRV (MRVE3) são exemplos de indicações de compra. A casa possui projeção de 157 mil pontos para o Ibovespa em 2024, o que significa um potencial de alta de 22,8% em relação ao patamar atual.

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E-Investidor – O Copom cortou a Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,25%. Qual foi sua leitura sobre o comunicado?

José Cataldo – Isso era o que o mercado estava esperando, então veio dentro das expectativas do mercado. O comunicado não trouxe muita novidade, o Banco Central manteve a frase que diz que vai continuar cortando os juros na mesma magnitude nas próximas reuniões. Isso quer dizer, no final das contas, que no início de maio a Selic deve estar próxima de 10%. E foi uma decisão unânime. Ou seja, todos os membros votaram a favor do corte de 0,5 ponto percentual da Selic.

O balanço de riscos para a inflação também se manteve inalterado. De uma maneira geral, os preços são os pontos mais relevantes.

Na sua visão, apesar de o BC sugerir manter o mesmo ritmo, já existe espaço para cortes maiores?

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Tanto o cenário interno quanto lá fora não justificam um corte maior do que meio ponto percentual. Inclusive, temos uma expectativa que talvez seja mais alta do que a média de mercado para a Selic no final de 2024. Vemos Selic a 9,5%. Somos conservadores nesses movimentos.

Quais riscos impedem o Banco Central de acelerar o ciclo de queda da Selic?

Se for olhar o cenário interno, o Produto Interno Bruto (PIB) vem mostrando fadiga desde o 3º trimestre de 2023. Entendemos que isso vai se estender para o primeiro semestre de 2024. Temos uma expectativa pra 2024 de um PIB de cerca de 1,4%. Em relação à inflação, o dado reportado na semana passada foi melhor do que as expectativas. Mas, se lermos nas entrelinhas, o grande fator que levou àquele resultado foi uma redução dos preços das passagens aéreas. Ou seja, é um item volátil, só isso não justificaria dizer que a inflação está totalmente sob controle.

Hoje não temos uma preocupação tão grande com a inflação, como tivemos no final do ano passado, mas temos uma visão conservadora. Não vemos um impacto grande de inflação de alimentos em 2024. Contudo, temos cautela com a inflação de serviços, que deve seguir no radar. A nossa projeção do IPCA para 2024 é de 3,9%.

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E no cenário externo?

O consenso da Bloomberg mostra uma expectativa do PIB dos EUA para 2024 em 1,3%. Ainda que isso não signifique uma recessão, temos uma expectativa de que, mais para frente, os EUA entre em um cenário mais apertado. Isto porque a inflação americana ainda está rodando acima da meta de 2% e a inflação foi de 3,2% em 2023. Portanto, a única razão para cortes agressivos do juros nos Estados Unidos seria uma reversão da atividade forte, levando a economia a um ou dois trimestres de crescimento negativo. Enxergamos que não é possível termos um período de cortes mais agressivos de juros, com inflação rodando acima da meta, sem uma recessão.

Mas em caso de uma recessão se confirmar nos EUA, o mercado brasileiro seria muito impactado?

As notícias por lá sempre impactam o nosso mercado, mas existe um contraponto: o investidor estrangeiro vai buscar o mercado onde consiga rentabilizar. O investidor estrangeiro tem um percentual para alocar em economias emergentes, portanto, ele vai qual opção tem mais espaço de valorização e uma economia menos desarranjada. A nossa tem pontos de preocupação, mas entre as opções de emergentes, temos um bom quinhão para o investidor estrangeiro fazer suas aplicações.

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E como fica a renda fixa nesse cenário de queda de juros? 

A renda fixa ainda deve ser uma alocação relevante em 2024, principalmente em instrumentos isentos, incentivados. Mesmo com essa queda na taxa de juros, em termos reais, considerando a inflação, os rendimentos tendem a continuar elevados em 2024. Produtos indexados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, usado para mensurar a inflação), com investimento superior a quatro anos, possuem taxas oportunas de carregamento a longo prazo. Tem os títulos bancários, emissão privada e pública, que remuneram IPCA + 5% e permitem uma proteção do patrimônio do investidor quanto aos riscos inflacionários. As posições prefixadas para 2026 também mostram alguma atratividade.

Os títulos com vencimento de curto e médio prazos apresentam taxas superiores ao CDI, em torno de 10% ao ano. Para aquele que é muito conservador, os pós-fixados também acabam sendo ainda interessantes, garantindo um retorno real acumulado na Selic. Achamos que renda fixa local é uma “macroclasse”, que deve ser ainda bem buscada pelos investidores em 2024.

Olhando para a renda variável, tivemos um início de ano mais difícil, com o IBOV em queda de mais de 4% no acumulado de janeiro. Essa desvalorização já era esperada?

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Depois de dois meses de altas fortes no final do ano passado, este é um período de realização. De maneira geral, as notícias que saíram no mês de janeiro com relação à parte fiscal também justificam um pouco esse desempenho negativo, na contramão das bolsas nos EUA. Nos Estados Unidos, as bolsas tiveram uma contribuição forte dos balanços corporativos. Até porque o aumento relevante do rendimento da treasury de 10 anos justificaria uma penalização dos ativos de risco. Essa subida das taxas é uma notícia que acabou tendo algum impacto no mercado brasileiro, e que lá foi “maquiado”.

Quais são as oportunidades na Bolsa?

A renda variável também não dá para ficar fora, dado o fluxo de notícias positivo com queda de juros no Brasil e no mundo. O grande ponto é ser seletivo nas escolhas. Em todas as nossas estratégias, temos destacado histórias de empresas que estão pouco endividadas, desalavancadas, com boa execução e boas pagadoras de dividendos. Entretanto, essas são empresas que geralmente têm um upside menor. Já dentro das histórias de crescimento, onde estão os maiores potenciais de valorização, gostamos de consumo discricionário, small caps e algumas blue chips. Temos projeção para o Ibov de 157 mil pontos até o final do ano. Um upside basicamente de 20%, que se você for pensar, não é nem tão grande se considerarmos uma correção pela renda fixa.

 

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