- Na quinta-feira (26), os papéis da gigante do mercado de alimentos tombaram 7,05%, pressionados por uma mudança na composição dos acionistas da companhia
- A 3G Capital, fundo brasileiro de private equity, informou que distribuiu quase metade de sua participação, equivalente a cerca de 88 milhões de ações ordinárias da Kraft Heinz, a investidores externos em seus fundos
As ações da Kraft Heinz ensaiam uma pequena recuperação na Nasdaq nesta sexta-feira (27), interrompendo o movimento de baixa expressiva visto no pregão anterior. Às 11h40, os papéis subiam 0,42%.
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Na quinta-feira (26), os papéis da gigante do mercado de alimentos tombaram 7,05%, pressionados por uma mudança na composição dos acionistas da companhia.
A 3G Capital, fundo brasileiro de private equity, informou que distribuiu quase metade de sua participação, equivalente a cerca de 88 milhões de ações ordinárias da Kraft Heinz, a investidores externos em seus fundos.
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O grupo fundado por bilionários como Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira era o segundo maior acionista da empresa alimentícia, atrás somente da Berkshire Hathaway, empresa de Warren Buffett, com 26,6% de participação.
O movimento permite que os parceiros votem separadamente, o que pode tornar mais fácil para alguns vender suas participações. Em aviso ao mercado, a 3G indicou que, após a distribuição, continua a deter aproximadamente 7,9% da empresa por meio de fundos, com o restante das ações sujeitas a um lock-up voluntário de 60 dias.
No paralelo, outro fator pressionou o desempenho das ações: o banco suíço USB rebaixou a recomendação dos papéis da Kraft Heinz de “neutra” para “venda”, e cortou o preço-alvo de US$ 40 para US$ 34 por papel.
Na visão de analistas da instituição, a companhia deve enfrentar uma das maiores pressões inflacionárias no próximo ano, o que pode impactar as receitas.
