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Quem é o Deutsche Bank, banco que aparece como o maior credor da Americanas

Instituição financeira esclareceu em comunicado que participação na varejista é indireta

Quem é o Deutsche Bank, banco que aparece como o maior credor da Americanas
Deutsche Bank 08/07/2019 REUTERS/Simon Dawson
  • A Americanas (AMER3) enviou nesta quarta-feira (25) a lista de seus quase 8 mil credores à Justiça
  • Entre as instituições financeiras, o maior credor da companhia é o alemão Deutsche Bank, para o qual deve R$ 5,9 bilhões
  • Apesar de constar como principal credor da varejista entre as instituições financeiras, o Deutsche Bank esclareceu, em comunicado, que sua exposição à Americanas é indireta

A Americanas (AMER3) enviou nesta quarta-feira (25) a lista de seus quase 8 mil credores à Justiça. A varejista, que está em recuperação judicial, deve mais de R$ 26 bilhões somente para os bancos.

Entre as instituições financeiras, o maior credor da companhia é o alemão Deutsche Bank, para o qual deve R$ 5,9 bilhões.

O Deutsche Bank é um banco múltiplo, que tem como clientes empresas, instituições financeiras e investidores no país. A instituição financeira costuma atuar na estruturação de operações de fusões e aquisições e de mercado de capitais, além de operações de tesouraria e financiamento ao comércio exterior.

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Uma das maiores instituições financeiras do mundo, o banco foi fundado em 1870 para promover e facilitar as relações de comércio entre a Alemanha e os mercados internacionais. No Brasil, opera desde 1911.

Apesar de constar como principal credor da varejista entre as instituições financeiras, o Deutsche Bank esclareceu, em comunicado, que sua exposição à Americanas é indireta. “O Deutsche Bank não foi afetado, pois não tem relação de empréstimo nem qualquer exposição de crédito à empresa”, afirma ao Estadão/Broadcast.

O banco alemão, na verdade, atua apenas como agente fiduciário de dois títulos de dívida que a Americanas emitiu no exterior no ano passado, no valor de US$ 500 milhões cada. Isso quer dizer que apenas mantém o título de dívida em seu poder, mas na verdade os papéis são dos investidores que compraram os títulos.

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