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Negócios

Os bastidores da rejeição de Louise Barsi no Conselho do IRB (IRBR3)

A filha de Luiz Barsi foi barrada na assembleia realizada no último dia 17. Veja os motivos e quem foi contra

Por Luíza Lanza

26/10/2023 | 3:00 Atualização: 31/01/2024 | 18:27

Louise Barsi, economista, analista e sócia-fundadora da AGF. (Foto: Divulgação/AGF)
Louise Barsi, economista, analista e sócia-fundadora da AGF. (Foto: Divulgação/AGF)

A família Barsi sofreu uma derrota em uma de suas empresas queridinhas no Brasil, o ressegurador IRB (Re). O maior investidor pessoa física da B3, Luiz Barsi é conhecido como o “rei dos dividendos” por sua estratégia de investimentos em companhias de setores perenes, geradoras de fluxo de caixa e lucro no longo prazo. Sua filha caçula, Louise Barsi, seguiu seus ensinamentos e, além de economista e analista CNPI, fundou a Ações Garantem o Futuro (AGF) para dar continuidade ao legado do pai.

Leia mais:
  • IRB (IRBR3) recebe denúncia criminal envolvendo empresa de Warren Buffett
  • Barsi faz 84 anos: 5 lições do maior investidor da Bolsa
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O sobrenome Barsi tem peso no mercado e os investidores estão sempre acompanhando os aportes da família. Especialmente quando as apostas ocorrem em empresas mais “polêmicas”, como é o caso do IRB. Como contamos aqui, muita gente se divide em relação à aposta do megainvestidor no ressegurador, que desde 2020 ensaia uma operação de turnaround (processo de recuperação do valor) para deixar seus problemas para trás.

  • Veja também: IRB recebe denúncia criminal envolvendo empresa de Warren Buffett

Barsi possui cerca de 1,2 milhão de IRBR3, as ações ordinárias do IRB, sendo um dos mais expressivos minoritários da companhia. Por causa disso, há algum tempo, ele tenta emplacar o nome da filha para representá-lo no Conselho de Administração da empresa – Louise Barsi já integra os conselhos da Klabin (KLBN4) e da Unipar (UNIP6).

Na última semana, porém, a tentativa do megainvestidor não emplacou. O IRB realizou no dia 17 uma assembleia geral extraordinária (AGE) com alguns objetivos: eleger o novo presidente do Conselho de Administração, alterar o número de assentos do board e adicionar mais um membro titular fixo para ocupar o cargo que estava vago no mandato em curso.

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É para este último posto que Louise Barsi concorria, recomendada no último dia 3 de outubro pelo próprio Barsi, em uma indicação conjunta à Bonsucex Holding. O resultado, no entanto, não foi favorável.

Louise Barsi recebeu cerca de 6,1 milhões de votos favoráveis – 1,2 milhão, do pai – e outros 22,6 milhões de votos contrários. Cerca de 6,4 milhões de acionistas se abstiveram da escolha. O resultado da AGE elegeu Maurício Quintella Malta Lessa para a presidência do Conselho e Antônio Cássio Santos para o assento adicional, o cargo disputado pela Louise Barsi.

Cássio já esteve no IRB em outras ocasiões. Foi CEO de março de 2020 até março de 2021. Depois, permaneceu na companhia como presidente do Conselho de Administração.

Louise Barsi preferiu não comentar o assunto à reportagem. Após o pleito, ela respondeu para um seguidor nas redes sociais: “Apesar de não ter sido eleita, estou muito satisfeita com o resultado. O Barsi tem 1 MM (milhão) de ações. Isso quer dizer que outras 5 MM vieram de acionistas pessoas físicas. Isso representa 7,5% da base acionária da companhia. Em uma empresa sem controle definido, isso é sem precedentes no nosso mercado. Centenas de investidores exercendo seu poder de voto e vocalizando suas preferências.”

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IRB e Bonsucex Holding não se manifestaram até a publicação.

A votação

Pelo mapa detalhado de votação, divulgado pelo IRB e disponível para consulta no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é possível perceber quem foram os principais responsáveis por “barrar” a eleição de Louise Barsi. A Resolução CVM 81/22 (art. 48, §6º, II), que dispõe sobre assembleias de acionistas, determina que o documento final seja publicado consolidando os votos proferidos. Por regra, os participantes da AGE são numerados pelos cinco primeiros números da inscrição do acionista no CPF ou no CNPJ.

Barsi recebeu três votos contrários expressivos. E eles vieram do Bradesco (BBDC4) e do Itaú (ITUB4), os dois principais acionistas do IRB.

  • Saiba mais: “Administração está com atitude de fomentar novos negócios”, diz vice-presidente do IRB

Votaram contra ela o participante 33055, que detém cerca de 7,2 milhões de ações do IRB; o participante 02863, com 5,7 milhões de ativos; e o participante 61557, que possui 9,5 milhões de papéis do ressegurador. Como cada ação conta como um voto, somente com o posicionamento destes três acionistas, Barsi somou 22,5 milhões de votos contrários. Quase a totalidade de sua rejeição.

O CNPJ do Bradesco Seguros S/A é 33.055.146/0001-93. Já o CNPJ do Bradseg Participações S.A., a controladora das empresas do Grupo Bradesco Seguros, é 02.863.655/0001-19. Os cinco primeiros dígitos de ambos os CNPJs indicam que os votos de 7,2 milhões de ações e de 5,7 milhões vieram da instituição. Somadas as quantidades de ações, cerca de 13 milhões, chega-se à posição de 15,9% que o banco possui das 82 milhões de ações totais do IRB.

O outro voto relevante, de 9,5 milhões de papéis, veio do Itaú Seguros S.A., inscrito sob o CNPJ 61.557.039/0001-07. A quantidade de ações representa a posição acionária de 11,6% que o banco tem do IRB.

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Bradesco Seguros, Bradseg e Itaú Seguros votaram a favor de Antônio Cássio, que acabou eleito com 28,4 milhões de votos favoráveis, 5,4 milhões contra e 1,3 milhão de abstenções. Procuradas, nenhuma das instituições quis se posicionar.

O que aconteceu

Fontes no mercado falaram em posição de anonimato com o E-Investidor. Elas apontaram possíveis razões para que os grandes bancos tenham barrado a entrada da fundadora da AGF no Conselho de Administração do IRB.

“Ela entrou na disputa porque foi indicada pelo pai enquanto acionista”, diz um analista independente. Ele pontua também que, ainda que ela faça um trabalho extraordinário como investidora pessoa física, Louise Barsi ainda não tem experiência no setor do IRB. Para ele, aos olhos dos bancos faz mais sentido ter no board um executivo com experiência na área. “Louise Barsi está nos conselhos da Klabin, da Unipar e pretendia estar no do IRB. É difícil acumular expertise para atuar simultaneamente em resseguro, celulose e produtos químicos”, disse.

  • Leia ainda: Famílias antecipam herança com medo de impostos da Reforma Tributária

O posicionamento político da empresária também pesou para que seu nome fosse rejeitado na assembleia. De acordo com uma fonte influente no setor de seguros, Louise expõe abertamente seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e se candidatou para fazer parte do board de uma companhia cuja União – hoje liderada pelo PT desde a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – ainda tem influência na empresa por meio de uma golden share (um tipo de ação que dá poderes a um acionista, ainda que ele seja minoritário).

Do ponto de vista técnico, o receio dos acionistas era que a governança do IRB poderia ficar comprometida com a eleição de um membro ligado a um acionista individual, de forma a comprometer uma companhia já em crise de credibilidade no mercado.

Mas há também um outro lado. Foi Antônio Cássio quem assumiu o cargo de CEO do IRB em março de 2020, logo após estourarem no mercado dois eventos que derrubaram as ações e a credibilidade da empresa. A carta da gestora Squadra Investimentos, que questionava as práticas contábeis do ressegurador; e a notícia de que o grupo Berkshire Hathaway estaria comprando posições no IRB, que foi desmentida e posteriormente entendida como uma tentativa de atrair atenção positiva para o papel em um momento de queda das cotações.

  • Veja mais: Barsi abre sua carteira e aponta expectativas para dividendos em 2023

“O IRB é controlado, de fato, pelo Bradesco e pelo Itaú. No auge da crise de 2020 foi Cássio quem, com promessas que não concretizaram, acalmou o mercado naquele momento. Trata-se de uma pessoa a quem os bancos devem e confiam.” Esta é a opinião de Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa, associação civil que atua na defesa de acionistas minoritários. “Na visão deles, Cássio é muito melhor que Louise, que poderia inovar demais”, diz.

Continuidade e conservadorismo

Uma fonte próxima ao ressegurador afirmou que a opção dos bancos por Cássio também representa uma “continuidade” que não é necessariamente positiva. Desde a crise, em meados de 2020, a empresa teria assumido um modelo de gestão mais defensivo – que foi importante na época em que as fraudes contábeis vieram à tona, mas que agora já está aquém do necessário para que o IRB se reerga.

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“O IRB tinha um pedaço muito grande do mercado de resseguros no Brasil, mas hoje, depois dos acontecimentos, muitas seguradoras estão indo comprar resseguros em Miami (EUA). O IRB perdeu muita relevância, é uma empresa muito menor do que antes”, afirmou o especialista. “Uma gestão transformadora no IRB tem que ter compreensão dessa situação e procurar contornar isso. Optar pelo Cássio, parece ser optar por uma continuidade de uma linha de pensamento defensiva, pouco pró-negócio. Fizeram uma escolha conservadora.”

Antônio Cássio não comentou até a publicação da reportagem.

As ações do IRB estão em alta de 52,3% em 2023, aos R$ 39,30.

  • Confira: Ação do IRB (IRBR3) sobem mais de 5o% no ano. Vale a pena investir?

* Com colaboração de Jenne Andrade e Wladimir D’Andrade 

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