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Negócios

CEO da Marisa: “A empresa deve voltar a pagar dividendos em 2024”

João Nogueira diz que a nova parceira com a Credsystem coloca R$ 110 milhões na empresa nos próximos 12 meses

Por Jenne Andrade

21/09/2023 | 12:31 Atualização: 21/09/2023 | 13:15

João Nogueira Batista, presidente da Marisa, detalha movimentações da varejista. Foto: Bianca Maia / Marisa
João Nogueira Batista, presidente da Marisa, detalha movimentações da varejista. Foto: Bianca Maia / Marisa

João Nogueira Batista, presidente da Marisa (AMAR3), não entendeu à reação do mercado após o anúncio da parceria comercial entre a varejista e a Credsystem, empresa especializada em soluções de crédito para o varejo. Na segunda-feira (18), data em que o acordo foi anunciado aos investidores via fato relevante, os papéis da companhia de vestuário cederam 8,7%, aos R$ 0,63.

Leia mais:
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“Eu imaginei que ia bombar por ser uma notícia tão positiva e estruturante, mas o mercado viu diferente”, afirma Batista. Pelos termos divulgados, a Credsystem poderá fazer a gestão de toda operação de crédito a pessoas físicas da Marisa pelos próximos 15 anos, com divisão de lucros em 50/50.

  • Marisa (AMAR3) vai reformular negócio de crédito e cartões

Segundo o executivo, a nova parceria resolve os problemas de curto prazo da empresa, já que nos próximos 12 meses a varejista deve receber R$ 110 milhões da Credsystem. Do total, a empresa embolsa R$ 60 milhões no caixa logo na assinatura do contrato. Os valores foram revelados com exclusividade ao E-Investidor. “O montante representa metade da nossa dívida de curto prazo. Essa parceria muda o jogo”, diz Batista.

O acordo também pode ajudar a Marisa a se livrar de um “elefante branco” no balanço: o braço de serviços financeiros. No 2º trimestre deste ano, o “MBank” registrou EBITDA negativo em R$ 29,6 milhões, 102,4% pior do que no mesmo período do ano passado. A carteira de crédito de R$ 400 milhões também está rodando com uma inadimplência de 20%, considerada alta.

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Com a Credsystem gerindo o crédito aos consumidores, deve ficar nas mãos da varejista apenas a concessão feita aos fornecedores, que já está sendo reavaliada. No final, o cenário mais provável é de que a financeira seja descontinuada.

“Nós quase quebramos por causa do banco. Em abril, se os controladores não tivessem colocado R$ 90 milhões para capitalizar o banco, a Marisa já tinha quebrado”, diz o executivo. “Vamos finalizar os estudos, mas, intuitivamente, não vai fazer muito sentido manter uma estrutura para fazer só crédito para os fornecedores. Existem outras maneiras de fazer isso.”

Para o futuro, Batista é otimista e espera que a varejista volte a gerar dividendos já no ano que vem. Vale lembrar que, em abril deste ano, a Marisa anunciou o fechamento de 88 lojas, como parte do plano de reestruturação da companhia. Somente no primeiro semestre de 2023, o prejuízo da empresa foi de R$ 212,3 milhões, considerando as despesas não recorrentes, ou R$ 92,1 milhões, excluindo os efeitos dos gastos com a própria reestruturação.

No acumulado do ano, as ações AMAR3 registram uma desvalorização de 48,8%, aos R$ 0,64.

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E-Investidor –  Como estão os avanços em relação à sustentabilidade financeira da companhia após a conclusão de etapas do plano de reestruturação

Batista – O impacto positivo já deu para ser sentido nos primeiros seis meses do ano. Quando divulgamos o resultado, fizemos um proforma para mostrar que se tirássemos as despesas não recorrentes (gastamos R$ 120 milhões fechando lojas, demitindo pessoas e etc.), já teríamos conseguido EBTIDA positivo no varejo. No 3º tri, esperamos que esse processo continue. Nossa expectativa é que a Marisa volte a pagar dividendos já no ano que vem.

E qual é o peso da nova parceria comercial com a CredSystem, anunciada na última segunda-feira (18)?

Essa parceria muda o jogo. Com a reformulação do negócio de crédito, ajuste das lojas e redução de pessoal, tudo isso que fizemos e ainda vamos continuar ajustando, resolveremos nossa estrutura de capital e ainda criar uma maneira inteligente e profissional de financiar o nosso cliente.

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Se essa parceria é crucial, na sua visão, porque as ações caíram quase 9% na Bolsa após o anúncio?

Eu imaginei que ia bombar por ser uma notícia tão positiva e estruturante, mas o mercado viu diferente.

É ventilado no mercado que esta parceria não resolve o problema no curto prazo, algo que os investidores estavam esperando. Como o Sr. enxerga essa visão?

A parceria resolve o problema no curto prazo e talvez o fato relevante não tenha sido explícito o suficiente. Vamos receber R$ 110 milhões no período de 1 ano, sendo R$ 60 milhões logo na assinatura do contrato. Ou seja, isso é metade da dívida de curto prazo. Outra coisa que o mercado olha para a alavancagem da empresa, incluindo o banco. O ponto é que o banco tem a posição dele de ativo e passivo, e capta para emprestar dinheiro. É uma dinâmica diferente das Lojas Marisa, da parte de varejo, que tem um endividamento de R$ 160 milhões. Só com essa transação, são R$ 110 milhões para dentro do caixa, fora o que vem do lucro da operação. Isso também me permitirá, teoricamente, encerrar a operação do banco.

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Então o fim do MBank já é certo?

Nós quase quebramos por causa do banco. Em abril, se os controladores não colocassem R$ 90 milhões para eu capitalizar o banco, a Marisa já tinha quebrado. O varejo todo brincou de ser banco durante alguns anos, mas não é tão fácil quanto parece. A maioria se estrepou quando veio a crise e os níveis de inadimplência aumentaram. Isto porque você tem que botar capital no banco, tem que cumprir os índices de Basiléia, as medidas regulatórias. Nesses primeiros seis meses que eu estou na Marisa, já coloquei lá quase R$ 150 milhões – dinheiro que eu poderia ter colocado na operação.

Essa é mais uma razão para dizer que nós não precisamos ser banco. Esse é o business da CredSystem e vamos deixar eles fazerem.Intuitivamente, acho que não vai fazer muito sentido manter uma estrutura para fazer só crédito para os fornecedores. Existem outras maneiras de fazer isso, sem ser uma financeira.

No início do ano se falava que os bancos fechariam a torneira do crédito para o varejo, principalmente após crise da Americanas. Como está a relação entre a Marisa e as instituições financeiras?

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O mercado bancário está voltando a nos procurar, querendo ver e entender, porque estão percebendo que estamos entregando o que prometemos. Então o financiamento do capital de giro vai voltar à normalidade.

O Sr. comentou na imprensa de que a Marisa até avalia abrir novas lojas. O que fazer para que essas novas lojas não deem prejuízo como as que foram fechadas este ano?

Não é bem assim. Vamos olhar pontualmente e muito seletivamente, alguma oportunidade que faça sentido. Olhamos para essas oportunidades do ponto de vista de fluxo de pessoas, localidade, potencial de venda e metragem quadrada necessária, esse tipo de coisa. A empresa tinha um padrão de lojas muito grandes, com áreas de venda enormes, e hoje em dia isso não é necessário. Até porque temos o digital no meio. Podemos ter lojas menores, com maior produtividade e menor custo de aluguel. A Marisa chegou a ter lugares com até três lojas no mesmo quarteirão. Isso pode ter sido razoável há 10 ou 15 anos, mas hoje não faz o menor sentido.

E como está a relação da empresa com credores? Há um tempo, dois credores chegaram a pedir a falência da Marisa na justiça.

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Está ótima. Renegociamos todo o nosso passivo com os fornecedores, mas sempre escapa um ou outro. E os caras em vez de procurar conversa, adotam esse tipo de solução. Acontece de pessoas com quem já estamos conversando, e já pagamos uma parte da dívida, entrarem com processo. Aí já é má-fé, mas tudo faz parte do jogo.

Mas como reestabelecer a credibilidade com o mercado, após tudo que ocorreu com a Marisa nos últimos meses?

A empresa machucou muito o investidor, sem a menor dúvida. O que temos tentado fazer é explicar para os investidores o que nós estamos fazendo, de forma bem transparente. Anunciamos lá no começo o que iríamos fazer em termos de estratégia e estamos entregando.

A competitividade do varejo de moda também tem refletido na bolsa. Como vocês estão lidando com os novos players do mercado, como a Shein?

Temos feito o dever de casa, ajustes na operação para produzir no menor custo possível, aproveitando o recall da marca. A marca é muito forte, tem uma penetração impressionante. Logo, temos que trabalhar a produtividade, essa é a nossa tarefa. É claro que em um país como o Brasil, em que você tem uma taxa de juros real muito alta, não é fácil, mas você tem que brigar. Agora, quanto a esse negócio dos chineses, é uma situação absurda. Nós concorremos com qualquer um, mas concorrência desleal não dá. Eles têm que pagar os mesmos impostos que a gente paga.

O Copom cortou a Selic mais uma vez na última quarta (20). Como esse novo ciclo de queda favorece os negócios?

A tendência é positiva. Acredito que o juro vai cair lentamente e que o Governo, com todas as dificuldades, está conseguindo fazer algumas coisas que são relevantes. É o caso da reforma tributária, que está bem encaminhada. A disciplina fiscal está no discurso, eles ainda têm que mostrar a execução, mas está no caminho certo. Parece que 2024 será um ano de juros reais mais baixos e isso favorece o varejo porque o “efeito renda” é positivo e a população compra mais.

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