Elon Musk, já a pessoa mais rica do mundo, viu seu patrimônio líquido crescer em impressionantes US$ 213 bilhões apenas este ano — impulsionado em grande parte por seus laços estreitos com o Presidente eleito Donald Trump e o desempenho em alta da Tesla (TSLA34), SpaceX e suas outras empresas. O patrimônio líquido combinado dos 500 indivíduos mais ricos do mundo atingiu um recorde inédito de US$ 10 trilhões em 2024, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. Esse marco representa um aumento de US$ 1,5 trilhão em apenas 12 meses, com líderes de tecnologia como Mark Zuckerberg, Jensen Huang e Larry Ellison ganhando bilhões. Musk, no entanto, emergiu como a figura de destaque, representando mais de 13% do total do aumento de riqueza entre os principais bilionários.
No final do ano, o patrimônio líquido de Musk estava em US$ 442,1 bilhões, um aumento de US$ 213 bilhões desde o início de 2024. A diferença entre Musk e Jeff Bezos, a segunda pessoa mais rica do mundo, alcançou um recorde de US$ 237 bilhões, sublinhando a escala absoluta da dominação financeira de Musk. A Bloomberg relatou essa disparidade como a maior já registrada entre os dois principais bilionários.
O efeito Trump na riqueza dos bilionários
O retorno de Trump à Casa Branca impulsionou uma ascensão meteórica na fortuna de Musk. Seu apoio público e financeiro à campanha de Trump não apenas posicionou Musk favoravelmente nos círculos políticos, mas também elevou a confiança dos investidores em suas empresas. As ações da Tesla subiram mais de 65% nas semanas seguintes à vitória eleitoral de Trump, impulsionadas pelo otimismo em torno das promessas de Trump de simplificar as regulamentações de veículos autônomos e limitar a concorrência dos fabricantes chineses de veículos elétricos.
A classe mais ampla dos bilionários também experimentou ganhos significativos, com a vitória de Trump impulsionando o entusiasmo do mercado e aumentando as avaliações em todos os setores. O S&P 500 subiu mais de 23% em 2024, liderado pelos gigantes da tecnologia coletivamente conhecidos como os “Sete Magníficos”, que incluem Meta e Nvidia. A Tesla também fez parte anteriormente, mas a empresa foi retirada em outubro quando a Broadband tomou seu lugar. Essas empresas combinadas representaram mais da metade dos ganhos totais do índice da Bloomberg.
Nas cinco semanas seguintes à vitória de Trump, os bilionários rastreados pelo índice da Bloomberg viram sua riqueza aumentar em US$ 505 bilhões, representando 34% de seus ganhos totais para o ano. As políticas pró-negócios de Trump e as promessas de reduzir as restrições regulatórias nos setores de tecnologia e energia estimularam o otimismo, particularmente para as empresas de Musk.
A amizade de Musk com Trump também se traduziu em oportunidades mais diretas. O endosso do presidente eleito às missões de Marte da SpaceX e seu apoio vocal à startup de IA de Musk, xAI, incentivaram mais investimentos e contratos governamentais. A SpaceX, agora avaliada em US$ 350 bilhões após uma série de vendas de ações internas, viu um aumento no apoio de investidores institucionais apostando na crescente influência de Musk em Washington.
Um ano de ganhos sem precedentes
Além de Musk, outros bilionários da tecnologia surfaram na onda de otimismo do mercado. Jensen Huang, da Nvidia, adicionou US$ 76 bilhões à sua fortuna à medida que as ações da empresa quase triplicaram, impulsionadas pelo boom contínuo da IA. A riqueza de Mark Zuckerberg aumentou em US$ 81 bilhões, mesmo após a Meta enfrentar desafios regulatórios significativos, incluindo uma multa antitruste de US$ 841 milhões da União Europeia, observou a Bloomberg.
Bilionários de criptomoedas também colheram os benefícios da vitória de Trump. O Bitcoin cruzou o limiar de US$ 100.000 pela primeira vez, impulsionando as fortunas de figuras como Changpeng Zhao da Binance e o cofundador da Coinbase, Brian Armstrong. A fortuna de Zhao aumentou em 60% para US$ 55 bilhões, enquanto a de Armstrong subiu mais de 50% para US$ 11,1 bilhões.
No entanto, nem todo bilionário prosperou. Magnatas franceses do luxo como Bernard Arnault e Francoise Bettencourt Meyers enfrentaram perdas, perdendo um total combinado de US$ 71 bilhões à medida que a demanda por bens de alto padrão diminuiu, particularmente na China. Carlos Slim e outros bilionários latino-americanos também lutaram em meio a desvalorizações cambiais e mudanças políticas.
A jogada política de Musk compensa
O apoio agressivo de Musk à campanha de Trump — supostamente contribuindo com mais de US$ 130 milhões — sinalizou sua disposição de entrelaçar suas ambições empresariais com alianças políticas. A influência de Musk estendeu-se além das contribuições financeiras, com aparições frequentes em comícios de Trump e envolvimento direto na formação de discussões políticas sobre IA, exploração espacial e energia limpa.
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Musk também está prestes a assumir um papel formal dentro da administração Trump. Ele foi escolhido para co-liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que visa cortar US$ 2 trilhões em gastos federais. Essa posição consolida o status de Musk como um jogador chave na agenda econômica de Trump.
O envolvimento de Musk com a política carrega riscos. Seus laços com Trump têm sido objeto de escrutínio, com críticos alertando sobre possíveis conflitos de interesse, especialmente à medida que as empresas de Musk garantem contratos governamentais lucrativos. No entanto, para Musk, as recompensas até agora superaram os riscos, com 2024 sendo seu ano de maior sucesso financeiro até o momento.
À medida que os indivíduos mais ricos do mundo ficam ainda mais ricos, a ascensão meteórica de Musk reflete não apenas o domínio dos bilionários da tecnologia, mas também a interseção em evolução entre negócios e política. Se a relação próxima de Musk com Trump continuará a render dividendos permanece a ser visto, mas por enquanto, o CEO da Tesla e SpaceX está sozinho no cume da riqueza global.
Esta história foi originalmente publicada em Fortune.com
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*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
