Comprar imóvel sem entrada; consórcio é uma opção?

O sonho da casa própria parece estar cada vez mais distante no Brasil. Segundo levantamento recente do Quinto Andar, os preços dos imóveis subiram consideravelmente em capitais importantes como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Conforme matéria do E-Investidor, este aumento e a exigência de um pagamento de entrada que varia entre 20% a 30% do valor total do imóvel, geram um grande obstáculo aos compradores.

Contudo, existem alternativas que permitem a compra de um imóvel sem a necessidade de pagar essa entrada à vista. Uma dessas opções é o consórcio imobiliário.

O que é um consórcio imobiliário?

O consórcio imobiliário é uma modalidade de compra onde um grupo de pessoas se une para contribuir mensalmente com um fundo comum. Desta maneira, cada pessoa adquire uma “parte” de um imóvel.

A cada mês, pelo menos um membro do grupo é contemplado por sorteio com uma carta de crédito que permite a aquisição do imóvel à vista. Além do sorteio, é possível aumentar as chances de contemplação oferecendo lances, que funcionam como um leilão interno.

Vantagens do consórcio imobiliário

Segundo matéria do E-investidor, existem algumas vantagens ao adquirir um imóvel através de um consórcio sendo eles:

Sem entrada inicial: A principal vantagem do consórcio é não exigir um pagamento de entrada, o que facilita o processo;
Economia com juros: Os consórcios não cobram juros como os financiamentos tradicionais, apenas uma taxa de administração previamente acordada;
Flexibilidade: Possibilidade de aumentar as chances de contemplação com um leilão interno.

Cuidados ao optar pelo consórcio

Fabiane Guiraud de Souza, diretora comercial da Clarim Imóveis, alerta para alguns cuidados essenciais antes de optar pela opção.

Entre eles, a escolha de uma administradora de confiança, antes de iniciar o consórcio é necessário verificar se a empresa tem autorização do Banco Central e um histórico bom no mercado.

Além disso, como a contemplação pode levar anos, é importante ter um planejamento financeiro, e estar preparado para os reajustes anuais das parcelas, baseados no Índice Nacional da Construção Civil (INCC).

Por fim, manter os pagamentos em dia é fundamental para evitar inadimplência e possíveis prejuízos. Vale destacar que a falta dos pagamentos podem resultar na perda de parte do valor pago.

Colaborou: Renata Duque.