

Investir em música pode ser uma forma inovadora de diversificar a carteira de investimentos e obter ganhos recorrentes por meio de royalties musicais. O modelo de investimento, que tem se popularizado nos últimos anos, permite que investidores adquiram direitos sobre composições e recebam valores sempre que essas músicas foram executadas publicamente ou reproduzidas em plataformas digitais.
O que são royalties musicais?
Os royalties musicais são pagamentos feitos aos detentores dos direitos autorais de uma música sempre que ela é utilizada por terceiros. Isso pode ocorrer por meio de execuções em shows, locais públicos, programas de TV ou plataformas como Spotify e YouTube.
Historicamente, os artistas eram os principais beneficiários desse tipo de receita. No entanto, novas plataformas e fintechs permitiram que investidores comuns também possam lucrar com esses direitos.
Como funciona o investimento em royalties musicais?
Conforme matéria do E-Investidor, o investimento em royalties musicais segue um modelo de financiamento coletivo, conhecido como crowdfunding. Nele, investidores compram uma fatia dos direitos autorais de determinadas músicas e passam a receber uma parcela dos royalties gerados durante um período determinado.
Quanto custa investir em royalties musicais?
Os investimentos em royalties musicais no Brasil costumam ter um valor de entrada mínimo. No caso da Hurst Capital, fintech pioneira no tema, por exemplo, os investidores precisam desembolsar pelo menos R$ 5 mil para participar de uma carteira de royalties.
Quais são os riscos do investimento em royalties musicais?
Assim como qualquer investimento, os royalties musicais apresentam riscos. A principal incerteza está na previsão de arrecadação futura. O desempenho de uma música pode variar de acordo com o comportamento do público, tendências musicais e mudanças nas plataformas de distribuição.
Mas, afinal, vale a pena investir em royalties musicais?
O investimento em royalties musicais pode ser uma alternativa interessante para quem busca diversificação de carteira e ganhos passivos. Com o crescimento do streaming e a maior monetização de conteúdo digital, a tendência é que esse mercado continue se expandindo.
Contudo, antes de investir em royalties musicais, é essencial analisar o histórico de arrecadação das músicas, compreender os riscos envolvidos e verificar se a proposta se alinha aos objetivos financeiros do investidor.
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Colaborou: Renata Duque.