A venda de 50% de participação em oito ativos de transmissão da Neoenergia para o fundo GIC, de Singapura, por R$ 1,2 bilhão, é positiva e se traduz num valor presente líquido de R$ 255 milhões aos acionistas, disseram os analistas do BTG Pactual, João Pimentel, Gisele Gushiken e Maria Resende, em relatório. Na avaliação deles, a participação vendida teria um valor patrimonial de R$ 979 milhões.
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Os analistas destacaram também que a alavancagem da empresa encerrou o primeiro trimestre do ano em 3,6 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda, e a operação ajudará a reduzir esse porcentual para 2,96 vezes. “Após a troca de ativos hídricos com a Eletrobras, anunciada em dezembro de 2022, essa venda representa outro marco importante no plano de desinvestimento da Neoenergia”.
No relatório, os analistas lembram, ainda, que a companhia pretende se desfazer da participação de 10% em Belo Monte e na Termope, o que se concretizado representará uma desalavancagem adicional. Para eles, o negócio também é positivo uma vez que permitirá uma participação conjunta da Neoenergia com a GIC em futuros leilões de transmissão, reduzindo a demanda da empresa por capital para disputar novos ativos nos certames.
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O relatório ainda sinaliza que a empresa teve bons resultados no segmento de distribuição de energia, uma de suas principais linhas de negócios.