A B3 (B3SA3) registrou um aumento de 33% no estoque de títulos de renda fixa corporativos no primeiro semestre de 2023, o equivalente a um montante de R$ 1,6 trilhão em junho.
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Esses títulos incluem debêntures, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Notas Comerciais (NC), e Cotas de Fundo de Investimento Fechado (CFF).
Segundo a B3, o campeão de aumento foram as notas comerciais, que registraram crescimento de 90%. O estoque saltou de R$ 43 bilhões, em junho de 2022, para R$ 82 bilhões, em junho de 2023.
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Na sequência, aparece o estoque dos certificados de recebíveis imobiliários, que alcançou R$ 197 bilhões, um aumento de 72% em comparação ao mesmo período de 2022.
Já as cotas de fundos fechados tiveram aumento de 54%, com R$ 322 bilhões em estoque, em junho de 2023, ante R$ 207 bilhões no período homólogo do ano passado.
Os certificados de recebíveis do agronegócio registraram aumentos significativos também. O estoque de CRAs chegou a R$ 111 bilhões, um aumento de 46%.
Debêntures registram menor estoque
As debêntures, por sua vez, alcançaram um estoque de R$ 893 bilhões em junho de 2023, o que representa aumento de 17% em relação a junho de 2022, ainda que se tenha notado uma menor emissão por conta de uma maior restrição ao crédito no primeiro semestre desse ano.
“Com a manutenção das taxas de juros em um patamar mais elevado, a renda fixa se mantém uma alternativa interessante de investimento para compor a carteira do investidor’, explica Fábio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3.
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