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Após balanço, BB-BI atualiza recomendação do Itaú (ITUB4). Confira

Na avaliação, o banco citou o cenário de queda de juros

Após balanço, BB-BI atualiza recomendação do Itaú (ITUB4). Confira
Itaú alerta clientes para novo golpe; saiba como se proteger. (Foto: Pilar Olivares/REUTERS)

O Itaú Unibanco (ITUB4) entregou um resultado positivo no segundo trimestre de 2023, avalia o BB-BI, subsidiária focada em investimentos do Banco do Brasil, com lucro líquido recorrente gerencial de R$ 8,7 bilhões, equivalente a um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 20,9%. Para a casa, o resultado foi marcado por dinâmicas similares às dos trimestres anteriores, com carteira de crédito ainda equilibrando expansão e rentabilidade diante de um ciclo de desaceleração, com inadimplência sob controle.

“Registrando mais um resultado sólido, o Itaú permanece, em nossa visão, conseguindo entregar rentabilidade com algum crescimento, ainda que diante de um contexto de desaceleração vivido pelo setor”, destaca o analista Rafael Reis, em relatório.

O profissional ressalta que apesar da carteira de crédito classificada ter vindo 1,7% menor no segundo trimestre ante os três meses anteriores, a variação anual ainda registra alta de 4,4%, aquém do mercado no período (8,9%) mas ainda em território positivo”, destaca Rafael Reis, em relatório.

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“Compensando o crescimento modesto, vemos as receitas de crédito (margem com clientes) se expandindo (+3,7% ante o trimestre anterior e +13,4% ante base anual) fruto de um mix incrementalmente favorável, sem perder o controle da inadimplência, que se agravou modestos 0,1 p.p no trimestre, com a PF – principal foco de calotes no mercado de crédito brasileiro na atualidade – se mantendo estável no trimestre”, observa.

O analista aponta ainda que a tesouraria (margem com o mercado), que foi um grande detrator aos resultados mais recentes, mostrou reação, e deve continuar evoluindo à medida que os juros iniciam trajetória de queda, dada a dinâmica da gestão de ativos e passivos do banco.

O principal destaque negativo, na opinião do BB-BI, ficou por conta das receitas de serviços, que se expandem de maneira tímida (0,2% ante o primeiro trimestre e -1,3% ante um ano) se desalinhando até mesmo do crescimento da carteira de crédito, penalizadas principalmente pela atividade ainda fraca no mercado de capitais no período, ainda que alguma compensação tenha vindo pelas receitas de seguridade, que registraram alta de 2,3% e 16,8% ante o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período do ano passado, respectivamente.

Perspectivas

O banco permanece otimista quanto às ações do Itaú, que seguem como uma das Top Picks para 2023. No ano, as ações acumulam alta de 10,76%, superior à variação do Ibovespa (8,79%), demonstrando, até o momento, razoável desempenho em bolsa alinhado ao bom momento operacional.

“Acreditamos que dentro do setor bancário o Itaú continua representando uma alocação em renda variável de risco mais reduzido, já que conta com uma entrega de qualidade, estando entre as maiores rentabilidades e eficiências do setor. Enxergamos ainda um gatilho positivo vindo do cenário de queda de juros que se desenha, com a queda no custo de captação, incremento de resultado de tesouraria, maior atividade em mercado de capitais, e melhoria na inadimplência passando a se manifestar de forma mais sólida no radar”, destaca.

O BB-BI incorporou novas premissas para o Itaú e atualizou o preço-alvo para as ações do banco para R$ 35,20 ao final de 2024, o que representa um potencial de valorização de 26,3% com base no preço atual. “Mantemos a recomendação de compra para as ações do Itaú, entendendo que o banco deve permanecer registrando resultados sólidos nos próximos trimestres”, afirma.

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