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Aéreas disparam na Bolsa após resultados fortes da Azul (AZUL4)

Papéis da companhia lideram os ganhos do Ibovespa nesta quinta-feira (10). Confira o motivo

Aéreas disparam na Bolsa após resultados fortes da Azul (AZUL4)
Avião da Azul, uma das principais companhias aéreas brasileiras. Foto: Fabio Motta/Estadão

As ações da Azul (AZUL4) ampliaram os ganhos na última hora e lideram nesta quinta-feira (10) as altas do Ibovespa. Às 16h02, os papéis da empresa subiam 8,38%, cotados a R$ 17,98, após oscilarem entre máxima a R$ 18,07 e mínima a R$ 16,69. O movimento contagiou as ações da Gol (GOLL4), que disparam 5,94%, sendo negociadas a R$ 9,63, e as da CVC (CVCB3), que avançam 1,89%, a R$ 2,70.

Por trás do movimento de alta das companhias aéreas está o balanço do segundo trimestre de 2023 da Azul. No período, a empresa registrou lucro operacional de R$ 592 milhões, um aumento de R$ 455,5 milhões em relação ao mesmo intervalo de 2022, quando a cifra foi de R$ 136,5 milhões. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 88,2% na comparação anual, atingindo cerca de R$ 1,2 bilhão.

O Santander avaliou os resultados como fortes, sendo que o Ebitda ficou 14% acima das expectativas do banco, apoiado por um alívio de custos, principalmente em relação ao combustível de aviação. Quanto ao processo de reestruturação da dívida, os analistas Lucas Barbosa, Lucas Esteves e Gabriel Tinem afirmaram que foi um “importante avanço concluído neste trimestre”.

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Vale lembrar que, em julho, a Azul comunicou ao mercado que sua subsidiária Azul Secured Finance LLP precificou uma oferta no exterior de US$ 800 milhões de título de dívida sênior, a maior de sua história, com uma remuneração de 11,930% e vencimento em 2028. Segundo a empresa, os recursos líquidos obtidos com a operação serão usados para o pagamento de dívidas existentes e para fins corporativos.

Na sessão desta quinta, o Ibovespa também opera no positivo, em alta de 0,15%, aos 118.589,99 pontos, influenciado pelas Bolsas de Nova York, que sobem após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de julho dos Estados Unidos.

*Com informações do Broadcast

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