As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa significativa nesta terça-feira (16) em meio a persistentes tensões no Oriente Médio e após divulgação de dados econômicos mistos da China.
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A aversão a risco prevaleceu diante da expectativa de que Israel responda aos ataques aéreos que sofreu do Irã no fim semana. A maior preocupação é que uma escalada do conflito no Oriente Médio impulsione o petróleo, alimente a inflação e atrapalhe os planos de grandes bancos centrais de começar a reduzir juros.
O índice japonês Nikkei teve queda de 1,94% em Tóquio nesta terça-feira, a 38.471,20 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 2,12% em Hong Kong, a 16.248,97 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 2,28% em Seul, a 2.609,63 pontos, e o Taiex registrou baixa de 2,68% em Taiwan, a 19.901,96 pontos.
Na China continental, o dia também foi de perdas expressivas, de 1,65% no caso do Xangai Composto, a 3.007,07 pontos, e de 3,77% no do menos abrangente Shenzhen Composto, a 1.638,44 pontos.
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O Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve expansão anual de 5,3% no primeiro trimestre de 2024, bem maior do que se esperava, mas tanto a produção industrial quanto as vendas no varejo da segunda maior economia do mundo avançaram menos do que o previsto em março. Além disso, o setor imobiliário da China segue em dificuldades.
Na Oceania, a bolsa de Sydney acompanhou o mau humor generalizado. O índice australiano S&P/ASX 200 amargou queda de 1,81%, a 7.612,50 pontos, atingindo o menor patamar em quase dois meses.
Preocupações com a situação do Oriente Médio também derrubaram as bolsas de Nova York nos últimos dois pregões.