As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira (15), pressionadas pelas perspectivas geopolíticas envolvendo o conflito entre Irã e Israel. Os índices chegaram a operar em alta no começo do dia, mas novas sinalizações de Tel Aviv sobre uma retaliação ao ataque iraniano do último sábado pressionaram os ativos.
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Entre as maiores preocupações está uma possível alta nos preços do petróleo devido ao conflito, o que poderia impulsionar a inflação e consequentemente manter uma política mais restritiva por parte do Federal Reserve (Fed). Neste contexto, uma forte alta dos juros dos Treasuries também pressionaram os papéis. O índice Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 0,65%, aos 37.735,11 pontos; o S&P 500 caiu 1,20%, aos 5.061,82 pontos. O Nasdaq se desvalorizou 1,79%, aos 15.885,02 pontos.
Especulações sobre os próximos desdobramentos das tensões no Oriente Médio foram o foco hoje, após o chefe das Forças Armadas israelense prometer resposta ao ataque realizado no fim de semana. Neste quadro, a temporada de balanços foi ofuscada, em dia no qual foi divulgado que o Goldman Sachs teve lucro líquido de US$ 4,13 bilhões no primeiro trimestre de 2024, 28% maior do que o ganho de US$ 3,23 bilhões apurado em igual período do ano passado.
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Entre janeiro e março, o banco americano registrou lucro por ação de US$ 11,58, superando de longe a previsão da FactSet, de US$ 8,73. Neste cenário, as ações da empresa subiram 2,92%. Para a S&P, o início da temporada de balanços do primeiro trimestre de 2024 não trouxe muita adesão para os investidores de ações dos EUA: na última sexta-feira, o S&P 500 teve sua pior perda diária desde janeiro deste ano, com queda de 1,4%, para fechar a semana com baixa de 1,5%, seu pior retorno semanal desde outubro passado. T
odos os segmentos de grande capitalização terminaram a semana no vermelho, aponta ainda. Hoje, o Elon Musk enviou um memorando interno anunciando que a Tesla demitirá “mais de 10%” dos funcionários em todo o mundo. Essas demissões vêm após um declínio significativo nas vendas de veículos da empresa no primeiro trimestre, que ficaram aquém das expectativas. Na sessão, as ações da empresa recuaram 5,59%.