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Bolsas da Europa têm forte alta, com repercussão de corte de juros do Fed

Pouco depois das 07h30 (de Brasília), o índice Stoxx 600 subia 1,22%, a 521,44 pontos

Bolsas da Europa têm forte alta, com repercussão de corte de juros do Fed
(Imagem: Adobe Stock)

As bolsas europeias hoje computam ganhos firmes, em meio à aposta de que o corte de 50 pontos-base nos juros do Federal Reserve (Fed) inaugurou um ciclo sustentado de relaxamento monetário nos Estados Unidos. Investidores se posicionam também para a decisão do Banco da Inglaterra (BoE), que deve manter a política inalterada.

Pouco depois das 07h30 (de Brasília), o índice Stoxx 600 subia 1,22%, a 521,44 pontos.

O presidente do Fed, Jerome Powell, tentou conter os ânimos ao avisar que as próximas decisões ainda dependerão da evolução dos dados econômicos. Mesmo assim, o mercado reforça a expectativa por uma redução adicional de 75 pontos-base na taxa dos fed funds até o final deste ano – ainda que boa parte dos dirigentes espere uma baixa de 50 pontos-base no período.

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Para o Jefferies, a comunicação do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) embutiu um tom que tende a ser positivo para os ativos de risco. “O Fomc está pronto para entregar mais relaxamento se os dados econômicos se deteriorarem”, explica o banco de investimentos.

Assim, no horário citado acima, a Bolsa de Frankfurt subia 1,07% e a de Paris ganhava 1,65%. Em Londres, o índice FTSE 100 marcava valorização de 0,94%, horas antes do anúncio do BoE. O BC britânico deve manter a taxa bancária em 5,0%, mas pode retomar o processo de relaxamento em novembro, no entendimento do ING.

Em destaque no mercado britânico, a ação da Ocado saltava 7,-1%, após a empresa elevar o guidance de vendas da sua divisão varejista. Os papéis ligados a commodities também apontam para cima, entre eles Rio Tinto (+3,24%) e Antofagasta (+2,15%).

Entre outras bolsas europeias, a de Milão avançava 0,96%, mas a de Lisboa recuava 0,17%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,1169 e a libra avançava a US$ 1,3277. Os rendimentos dos Bunds da Alemanha e do OAT francês operam sem direção definida.

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