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“Rei dos dividendos”, Barsi aumenta fatia na Taurus Armas (TASA4)

Megainvestidor comunicou a aquisição na última terça-feira (17). Agora, possui 10% das ações preferenciais

“Rei dos dividendos”, Barsi aumenta fatia na Taurus Armas (TASA4)
Luiz Barsi avança sobre o capital da Taurus Armas (Foto: Alex Silva/Estadão)
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  • O megainvestidor Luiz Barsi Filho, conhecido como “rei dos dividendos”, agora possui uma fatia de 10% das ações preferencias da Taurus Armas (TASA4)
  • O aumento de participação na fabricante brasileira de armamentos foi comunicado ao mercado na última terça-feira (17) - até o final de agosto, Barsi possuía 8,27% dos papéis preferenciais e 3% dos ordinários
  • A compra vem em um momento de queda dos papéis da Taurus. No ano, a TASA4 cede 25%, já em 12 meses, a desvalorização é de 32,09%

O megainvestidor Luiz Barsi Filho, conhecido como “rei dos dividendos”, agora possui 10% das ações preferencias da Taurus Armas (TASA4). O aumento de participação na fabricante brasileira de armamentos foi comunicado ao mercado na última terça-feira (17). Até o final de agosto, Barsi possuía 8,27% dos papéis preferenciais e 3% dos ordinários. No documento, o bilionário indica não ter intenção de alterar o controle acionário da companhia.

A compra vem em um momento de queda dos papéis da Taurus. No ano, a TASA4 cede 25%, já em 12 meses, a desvalorização é de 32,09%. No último resultado, referente ao 2º trimestre de 2024, a empresa apresentou um prejuízo líquido de R$ 9 milhões, revertendo o lucro de R$ 48,9 milhões, registrado no mesmo período do ano passado. As receitas caíram 13,3%, para R$ 407,9 milhões e a margem de lucro bruta encolheu 1,2 ponto percentual, para 35,4%.

No mercado interno, a empresa vinha sofrendo com queda de receitas desde o início de 2023, quando o Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou normas que flexibilizavam o acesso a armas de fogo. Mais de um ano após essas mudanças, o cenário deve melhorar. De acordo com a Taurus, a população civil está pronta para superar a “insegurança jurídica” do ano passado, após publicações de novas portarias e decretos referentes a armamentos.

“Após o período de adequação dos processos e assimilação das novas regras por parte dos órgãos de controle, novos registros de CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores) e novas autorizações de aquisição de armas por parte de CACs começaram a ser concedidos”, diz a Taurus, no relatório.

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Já no mercado americano, a expectativa é de que as eleições dos EUA impactem positivamente a demanda por armas. “À medida que as eleições vão se aproximando, historicamente há uma propensão ao aumento da demanda, com os consumidores se antecipando à possibilidade de mudança do governo e de adoção de medidas de controle mais rígidas no ano seguinte”, afirma a empresa.