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Bolsas da Europa seguem futuros de NY e viram para baixo

  • Às 7h25 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 1,38%, a 407,70 pontos

(Estadão Conteúdo) – As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta terça-feira, revertendo ganhos do começo do pregão, à medida que os índices futuros dos mercados acionários de Nova York também foram para o vermelho com a retomada da tendência de alta dos juros dos Treasuries de mais longo prazo.

Às 7h25 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 1,38%, a 407,70 pontos. No mesmo horário, os futuros de Wall Street caíam em torno de 0,20% a 1,80%. Desde a semana passada, o rendimento da T-note de 10 anos vem operando no maior nível em 12 meses. O aumento no retorno dos Treasuries tende a prejudicar ações de empresas que se valorizaram bastante nos últimos meses, como as de tecnologia.

Ontem, giant techs americanas tiveram fortes perdas em Nova York. Apesar do tom negativo nesta manhã, investidores na Europa continuam acompanhando as campanhas de vacinação contra a covid-19, na esperança de que a economia global volte a se recuperar à medida que restrições motivadas pela doença sejam removidas. Há também expectativa de que os EUA consigam aprovar um pacote fiscal de até US$ 1,9 trilhão. Ontem, a proposta do governo Biden avançou em uma comissão da Câmara dos Representantes. Mais tarde, a partir das 12h (de Brasília), o foco vai se voltar para o primeiro de dois dias de testemunho sobre economia do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, no Congresso americano.

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Na agenda de indicadores da Europa, destaque para dados finais de inflação da zona do euro. O índice de preços ao consumidor do bloco teve alta anual de 0,9% em janeiro, revertendo queda de 0,3% de dezembro, como já havia sido estimado preliminarmente no começo do mês. A inflação da região, porém, continua bem abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%. A temporada de balanços também permanece no radar.

O britânico HSBC, maior banco europeu, divulgou nesta madrugada queda de 35% no lucro de 2020, a US$ 3,9 bilhões, e reduziu sua meta de rentabilidade para 2022. No mercado inglês, a ação do HSBC – que tem sede em Londres, mas foca o mercado asiático – recuava 1,8%.

Também às 7h25 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,49%, a de Paris recuava 0,63% e a de Frankfurt se desvalorizava 1,72%. Já as de Milão e Lisboa tinham perdas de 1,24% e 1,53%, respectivamente, mas a de Madri era exceção e subia 0,39%. No câmbio, o euro recuava a US$ 1,2152, de US$ 1,2159 no fim da tarde de ontem, mas a libra se fortalecia a US$ 1,4083, de US$ 1,4076 ontem.

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