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Bolsas da Europa fecham em alta, de olho na zona do euro e na China

Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,92%, a 7.385,17 pontos, enquanto o CAC 50, em Paris, avançou 0,22%

Bolsas da Europa fecham em alta, de olho na zona do euro e na China
Pedestre caminha em frente à Bolsa de Valores de Londres 24/08/2015 REUTERS/Suzanne Plunkett

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira (14), em sessão marcada por dados positivos da indústria da zona do euro. Também apoiaram o apetite por risco as expectativas de aperto monetário menos agressivo pelo Federal Reserve (Fed) e o suporte do governo chinês ao setor imobiliário no país.

Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,92%, a 7.385,17 pontos, enquanto o CAC 50, em Paris, avançou 0,22%, a 6.609,17 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,58%, a 24.596,69 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,84%, a 8.166,50 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta 0,62%, a 14.313,30 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 0,71%, a 5.779,84 pontos. As cotações são preliminares.

Mais cedo, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, informou que a produção industrial da zona do euro aumentou 0,9% em setembro ante agosto, acima da expectativa de analistas. Segundo a Capital Economics, o aumento deveu-se à recuperação na produção de veículos. Entretanto, a consultoria destaca que, apesar dessa produção seguir se recuperando, ela não deve compensar um declínio nos setores intensivos em energia.

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Hoje, membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Fabio Panetta, disse que a política monetária deve evitar o deslocamento das expectativas da inflação por meio de ajuste nas condições monetárias, mas com cuidado para não gerar um aperto excessivo. Já o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, destacou que a previsão para a zona do euro é de uma recessão técnica na virada do ano, o que seguirá influenciando em uma política monetária mais apertada. As ideias influenciam os financiamentos das empresas e indicam um possível esfriamento nas economias dos países da zona do euro.

Hoje, de acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg, a China planeja medidas para garantir o “desenvolvimento estável e saudável” do setor imobiliário, o que possibilitaria a recuperação de incorporadoras chinesas, que lidam com uma crise de liquidez. O Banco Central do país também disse hoje que irá permitir que o adiamento de pagamento de empréstimos feitos por pequenas empresas, como mais um esforço para sustentar o crescimento econômico.

Entretanto, ao contrário das notícias positivas para as bolsas vindas da China, a fala de Christopher Waller, diretor do Fed, indica uma política mais hawkish nos Estados Unidos. O diretor afirmou que ainda há um caminho a percorrer em relação à inflação antes que o banco central do país pare de aumentar as taxas de juros, o que mexe com as ações de Wall Street e, na esteira, influencia nas bolsas da Europa.

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