As bolsas de Nova York fecharam sem direção única e perto da estabilidade hoje, em meio à pressão dos Treasuries, que mitigou o efeito positivo do salto de 12% da Tesla após a divulgação de balanço. Investidores também operaram no aguardo dos resultados de gigantes como Meta e da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre.
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O índice Dow Jones caiu 0,11%, aos 38.460,92 pontos. O S&P 500 subiu 0,02%, aos 5.071,63 pontos. O Nasdaq ganhou 0,10%, aos 15.712,75 pontos. Tesla disparou 12,06%, após o CEO da empresa, Elon Musk, confirmar planos de desenvolvimento de um carro de baixo custo, o que deixou em segundo plano o lucro e receita decepcionantes no primeiro trimestre. AT&T subiu 1,88%, na esteira de lucro mais alto que o esperado.
Na outra ponta, Boeing recuou 2,87%, depois que a Moody’s rebaixou o rating da dívida não segurada da empresa para Baa3. A notícia reverteu o impulso que o papel exibia desde cedo, quando balanço mostrou prejuízo menor que o esperado. Outra companhia que virou para o negativo foi a Nvidia, em baixa de 3,33. Mais cedo, a gigante de semicondutores era beneficiada pela informação de que receberia encomendas da Tesla.
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No entanto, investidores relatam temores de redução de investimentos na inteligência artificial, antes do balanço da Meta. Companhias aéreas também enfrentaram forte pressão: United Airlines caiu 2,52% e American Airlines perdeu 2,18%. Houve uma aparente realização de lucros, após os ganhos recentes.
Também no radar, o governo dos Estados Unidos adotou uma nova regra que obriga aéreas a reembolsarem passageiros de voos cancelados. No cenário macroeconômico, as encomendas de bens duráveis dos EUA saltaram 2,6% em março ante fevereiro, conforme revelado hoje cedo. Para o Stifel Economics, o dado é mais um sinal da força da maior economia do planeta. Depois da divulgação, os retornos dos Treasuries aceleraram alta, o que tende pesar nos negócios acionários.