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- Um dos afastados foi o superintendente de Suprimento e Logística, Paulo Vanelli, disseram duas das fontes
(Reuters) – A estatal mineira de energia Cemig afastou do cargo na última semana diversos superintendentes e gerentes, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto, que falaram sob a condição de anonimato devido à sensibilidade do tema.
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Um dos afastados foi o superintendente de Suprimento e Logística, Paulo Vanelli, disseram duas das fontes. Uma terceira fonte disse que gestores das áreas jurídica, de comunicação e de suprimentos também foram impactados.
“São uns 15 gestores, entre superintendentes e gerentes, que foram afastados de seus cargos… todos com carreira na Cemig”, disse uma das fontes, ao relatar que os avisos foram feitos na última sexta-feira.
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Procurada, a Cemig não respondeu de imediato a um pedido de comentário enviado no início da manhã. Também não foi possível contato com Vanelli ou os demais empregados.
Os funcionários não foram demitidos e seguem trabalhando na Cemig, mas foram afastados de seus cargos e funções originais e ainda não há informações sobre como e se serão substituídos, disse a fonte.
As fontes, no entanto, não souberam detalhar os motivos envolvidos na iniciativa da companhia.
A movimentação vem cerca de um ano após uma mudança no comando da Cemig, que desde janeiro de 2020 é presidida pelo economista Reynaldo Passanezi Filho, ex-CEO da transmissora de energia Cteep.
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Os afastamentos também acontecem em meio a planos do governo de Minas Gerais, controlador da companhia, de levar adiante uma proposta de privatização da Cemig.
Apesar do desejo de desestatizar a elétrica, o governador mineiro Romeu Zema (Partido Novo) admitiu em meados do ano passado que sua gestão enfrenta dificuldades políticas para levar o processo adiante e afirmou que priorizará a venda da estatal Codemig, que tem direitos de exploração de nióbio.
A Cemig tem negócios em geração, transmissão, distribuição e comercialização de eletricidade.