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Cobre cai 3% com covid-19 na China e risco de lockdown em Pequim

Na Comex, o cobre com entrega marcada para maio fechou em baixa de 2,89%, a US$ 4,4490 a libra-peso

Cobre cai 3% com covid-19 na China e risco de lockdown em Pequim
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre caíram quase 3% nesta segunda-feira, em meio ao avanço do coronavírus na China e temores de medidas de medidas restritivas na capital Pequim. O cenário aumenta incertezas em relação à economia do país asiático, maior consumidor global de commodities metálicas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega marcada para maio fechou em baixa de 2,89%, a US$ 4,4490 a libra-peso. Por volta das 14h30 (de Brasília), na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 2,36%, a US$ 9.831,50 a tonelada.

O governo de Pequim anunciou hoje que realizará a testagem em massa para a covid-19 da população de Chaoyang e outros 11 distritos da cidade. Ontem, a metrópole registrou 22 novos casos locais da doença, o maior número diário deste ano.

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Nos mercados, o quadro suscitou preocupações de que as autoridades chinesas endureçam as medidas e decretem lockdown. Xangai, que entrou na quarta semana de restrições severas, teve o maior registro de mortes por coronavírus desde o início da pandemia. A piora da pandemia pode impor mais pressão às já esgarçadas cadeias produtivas, com potencial para elevar a inflação e reduzir o crescimento econômico global.

Nesse cenário, as bolsas locais ficaram sob forte pressão e investidores se desfizeram de ativos de risco, como as commodities. “Atribuímos isso a preocupações com a demanda na China em meio à pandemia de coronavírus, que estão contribuindo para a aversão ao risco geralmente alta hoje”, ressalta o Commerzbank, em relatórios.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio recuava 4,73%, a US$ 3.091,00; a do chumbo perdia 1,78%, a US$ 2.344,50; a do níquel cedia 1,46%, a US$ 32.665,00; a do estanho se desvalorizava 5,27%, a US$ 40.000,00; e a do zinco diminuía 4,75%, a US$ 4.184,50.