Cobre fecha em alta, com dólar fraco e plano de nacionalização de minas chilena

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para março encerrou a sessão com ganho de 1,40%, a US$ 4,4960 a libra-peso. Por volta das 15h (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 1,41%, a US$ 9.860,50 por tonelada. Como parte dos esforços de aprovação da nova Constituição, um comitê ambiental chileno aprovou a proposta para nacionalizar mineradoras privadas de cobre e lítio.

As medidas precisam do aval de dois terços da assembleia constituinte para serem concretizadas, mas as especulações foram suficientes para fornecer fôlego aos preços dos metais. O país é o maior produtor mundial de cobre. Em relatório, o Commerzbank cita dados do governo chileno que apontam para a produção de cerca de 504 mil toneladas de cobre em dezembro, o maior aumento em 12 meses. Segundo o banco, o Grupo Internacional de Estudo de Cobre acredita que o mercado global já está superavitário. “A situação da oferta, que deve melhorar de qualquer forma, deve impedir qualquer aumento acentuado nos preços do cobre, em nossa opinião”, prevê.

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As commodities metálicas ainda receberam apoio do dólar fraco, que torna os ativos mais baratos e, dessa forma, menos atraente. Além disso, o feriado de Ano-Novo Lunar na China durante toda a semana reduz a liquidez nos mercados.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, o preço da tonelada do alumínio recuava 1,27%, a US$ 2.997,50, mas o do chumbo subia 0,11%, a US$ 2.237,50, o do níquel ganhava 0,37%, a US$ 22.820,00, a do estanho avançava 1,63%, a US$ 43.300 e a do zinco se elevava 0,79%, a US$ 3.623,50

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