Os contratos futuros de cobre fecharam em queda nesta quinta-feira, estendendo as perdas de ontem em meio à piora do sentimento de risco nos mercados. Mesmo o arrefecimento do dólar não está dando suporte aos metais, já que ainda pesam as preocupações com a demanda chinesa.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para dezembro encerrou a sessão com perda de 0,83%, a US$ 3,4900 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h39 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,80%, a US$ 7.723,00.
De acordo com o TD Securities, as pressões negativas estão aumentando implacavelmente em todo o complexo de metais. “A maioria dos metais permanece vulnerável aos sinais de deterioração da demanda. Em contraste com o amplo complexo, o alumínio teve um desempenho notavelmente superior, já que a escassez de energia na China deve fazer com que algumas fundições de alumínio reduzam a capacidade em até 30%, em comparação com a estimativa de 10% citada dias atrás”, destaca o banco, em relatório enviado a clientes.
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“As conversas continuam a ser sobre os cortes de eletricidade de Yunnan à medida que outros analistas começam a pesar suas opiniões”, disse Zenon Ho, da Marex, em nota. As estimativas mostram que o uso de eletricidade em Yunnan, na China, cai de 10% a 20% durante o resto do ano, o que pode reduzir a produção de metais básicos em 180.000-400.000 toneladas”, acrescenta Ho.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 1,65%, a US$ 2.314,50; a do chumbo caía 2,27%, a US$ 1.920,00; a do níquel perdia 4,77%, a US$ 23.250,00; a do zinco tinha queda de 2,00%, a US$ 3.177,00; a do estanho subia 1,64%, a US$ 21.050,00.
*Com informações da Dow Jones Newswires