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Ibovespa futuro avança de olho no boletim Focus e falas do BC; confira

O índice futuro concentra atenções na crescente percepção de aumento da Selic; veja detalhes

Ibovespa futuro avança de olho no boletim Focus e falas do BC; confira
Ibovespa é o principal índice da bolsa de valoresa brasileira (Foto: Werther Santana/Estadão)

O índice Ibovespa futuro abriu nesta segunda-feira (19) em alta de 0,11%, chegando aos 136.295 pontos. O avanço se dá com atenções voltadas às previsões do boletim Focus e à palestra do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, em Belo Horizonte.

O discurso de Galípolo ganha destaque no principal índice da B3 futuro diante da crescente percepção de aumento da Selic, sobretudo após o presidente do BC, Roberto Campos Neto, dizer que a instituição está muito incomodada com a desancoragem das expectativas.

Uma elevação do juro básico ganhou força também depois da surpresa com o salto do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de junho, que desencadeou uma série de revisões em alta para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e, em alguns casos, para a própria Selic.

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Nesta manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que a mediana do relatório Focus para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de 2024 aumentou pela 16ª semana consecutiva, de 3,73% para 3,75%. Um mês antes, ela era de 3,49%.

A estimativa intermediária para o IGP-M de 2025 ficou estável em 4% pela terceira semana seguida, contra 3,95% quatro semanas antes.

No exterior, o diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Christopher Waller, fala na abertura do Workshop de Verão de Dinheiro, Bancos, Pagamentos e Finanças, em Washington. À noite, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) decide taxas de juros de referência de longo prazo (LPRs, em inglês).

Boletim Focus direciona movimento no Ibovespa Futuro

O relatório do BC atualizou as projeções para os principais indicadores da economia: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e a taxa de juros básico (Selic).

A mediana para o IPCA de 2024 subiu pela quinta semana consecutiva, de 4,20% para 4,22%, distanciando-se ainda mais do centro da meta, de 3%. Um mês antes, era de 4,05%. A estimativa intermediária para a inflação de 2025 cedeu de 3,97% para 3,91%, a segunda baixa seguida. Um mês antes, ela estava em 3,90%.

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As medianas para os horizontes mais longos também se mantiveram descoladas do centro da meta, em 3,60% no caso de 2026 e 3,50% em 2027, pela 11ª e 59ª semana consecutiva, respectivamente.

A mediana do documento para a Selic no fim de 2025 subiu pela segunda semana consecutiva, de 9,75% para 10%, indicando um orçamento total de cortes de apenas 0,5 ponto porcentual no ano que vem. Para 2024, a taxa se manteve em 10,5% pela nona semana consecutiva. O mercado manteve o consenso de que os juros encerrarão 2026 e 2027 em 9%.

Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.

* Com informações do Broadcast

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