O Ibovespa futuro abriu esta segunda-feira (6) em alta de 0,35%, aos 119.950 pontos. O mercado acompanha as revisões para economia do boletim Focus – veja aqui os principais assuntos do dia.
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As perspectivas positivas com a inteligência artificial (IA) animam os índices de ações europeus e americanos no primeiro dia útil da semana completa do novo ano. Isso porque a Microsoft (MSFT34) anunciou o investimento de US$ 80 bilhões na IA em 2025.
O otimismo internacional deve respingar no principal índice da B3 futuro, mas commodities são contraponto. O minério de ferro fechou em queda de 2,21%, na China, e o petróleo sobe em torno de 0,30%.
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Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) mostravam alta de 0,23% no pré-mercado de Nova York, por volta das 9 horas (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) subiam 0,69% no mesmo horário.
O dólar à vista, por sua vez, abriu em queda de 0,63%, cotado a R$ 6,1429 nesta segunda-feira. A desvalorização da moeda americana ante rivais e de países exportadores de commodities favorecem o real na abertura, mas desvalorização do minério e quadro fiscal brasileiro podem favorecer o dólar ao longo do pregão.
Já os juros futuros devem sentir a pressão do dólar desvalorizado ante a ampla maioria das moedas pelo mundo, na esteira da correção de sexta-feira (3).
Boletim Focus
O boletim Focus trouxe, nesta segunda-feira (6), as revisões para as principais variáveis macroeconômicas do País, como Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic. Veja os detalhes nesta matéria.
A mediana do documento do Banco Central (BC) para a Selic no fim de 2025 aumentou de 14,75% para 15,0%. Um mês atrás, estava em 13,50%.
- O 1% ao mês está de volta: por que 2025 será o ano da renda fixa (de novo)
A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 subiu pela 12ª semana consecutiva, de 4,96% para 4,99% – acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, a projeção intermediária era de 4,59%. Considerando apenas as 57 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 5,09% para 4,99%.
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A partir deste ano, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações do Broadcast
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