Publicidade

Tempo Real

Ibovespa hoje: índice abre em queda apesar do otimismo nas expectativas econômicas do País

O FMI elevou projeções para o PIB brasileiro, justificado pela consolidação fiscal

Ibovespa hoje: índice abre em queda apesar do otimismo nas expectativas econômicas do País
Ibovespa. (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)

O Ibovespa abriu em queda de 0,82%, aos 124.304,17 pontos nesta terça-feira (16). O recuo do principal índice da B3  ocorre com atenções voltadas ao conflito no Oriente Médio e as projeções econômicas do boletim Focus, do Banco Central (BC), e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Diante das incertezas quanto às tensões entre Israel e Irã impulsionem o petróleo e a inflação, as decisões sobre a redução de juros podem ser adiadas pelos grandes bancos centrais.

A expectativa para a Selic deste ano foi revisada no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta manhã de terça-feira, após 15 semanas de estabilidade. Para 2024, a projeção para a taxa básica de juros passou de 9,00% a 9,25% ao ano. Já 2025, houve uma redução, de 8,75% a 8,50% ao ano.

A projeção para a inflação de 2024 foi reduzida, passando de 3,76% para 3,71%. Para 2025, foco principal da política monetária, a projeção passou de 3,53% para 3,56%. Enquanto isso, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,33% em abril, segundo relatório da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado nesta terça-feira.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O FMI continua mostrando maior otimismo com a economia brasileira neste ano. O organismo acaba de elevar novamente a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do País para 2,2% neste ano contra estimativa anterior de alta de 1,7%, conforme o relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado hoje. No ano passado, a economia brasileira cresceu 2,9%.

“No Brasil, espera-se que o crescimento modere para 2,2% em 2024, devido à consolidação fiscal, aos efeitos defasados da política monetária ainda restritiva e a uma menor contribuição da agricultura”, diz o Fundo, em relatório publicado há pouco.

*Com informações do Broadcast

Publicidade