- No conjunto, o retorno recorrente sobre o patrimônio do Itaú subiu 1,9 ponto percentual, para 20,4%.
O Itaú Unibanco acelerou o crédito e receitas com serviços e controlou despesas no primeiro trimestre, o que o ajudou a compensar a forte alta de provisões para perdas com calotes e o fez ter um lucro recorrente 15% maior.
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O maior banco brasileiro anunciou nesta segunda-feira que seu lucro recorrente de janeiro a março somou 7,36 bilhões de reais, número praticamente em linha com a projeção média de analistas consultados pela Refinitiv, de 7,35 bilhões de reais.
O Itaú fez sua carteira de empréstimos evoluir 13,9% em 12 meses até março, para 1,03 trilhão de reais, com impulso de linhas para pessoas físicas, como cartão de crédito (+41,5%), imobiliário (+44,5%) e crédito pessoal (+26,8%), além de evolução de 29,2% nos financiamentos para pequenas e médias empresas.
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Beneficiado pelo efeito da alta do juro sobre seus passivos e da aceleração de linhas de crédito mais lucrativas, o banco viu sua margem com clientes se expandir em 23,9% ano a ano, para 20,04 bilhões de reais.
Além disso, a receita com serviços da instituição cresceu 9,6% no comparativo anual, para 11,6 bilhões de reais, com impulso das área de cartões (+18,6%) e de seguros (+24,1%).
Na outra ponta, as despesas administrativas evoluíram 3,8%, para 10,8 bilhões de reais, nível bastante inferior ao da inflação medida pelo IPCA no período, de 11,3%.
Com isso, o Itaú conseguiu compensar o salto de 69,5% no chamado custo do crédito, que mede quando o banco provisionou para perdas com calotes esperados, menos valores recuperados. O banco atribuiu esse avanço à “maior originação em produtos de crédito ao consumo sem garantias”.
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No conjunto, o retorno recorrente sobre o patrimônio do Itaú subiu 1,9 ponto percentual, para 20,4%.
O grupo manteve suas projeções de desempenho para 2022.
O resultado vem após o rival Bradesco ter anunciado semana passada aumento de 4,7% no lucro do trimestre, sobre um ano antes, refletindo maiores receitas com crédito e controle de despesas.
E o Santander Brasil havia anunciado no final de abril lucro trimestral 1,3% maior, mesmo após as provisões para perdas com empréstimos avançarem 45,9% no período.
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