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- A do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 fechou em 14,585% (regular) e 14,570% (estendida), de 14,383% ontem no ajuste
Os juros futuros subiram mais nesta quarta-feira de espera pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. A falta de clareza sobre os principais pontos do texto e informações desencontradas continuam sinalizando para o mercado dificuldades de se chegar a um consenso, enquanto a equipe de transição corre contra o tempo. Havia alguma esperança de que a ida do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a Brasília pudesse acelerar o processo, mas ele ficou em São Paulo por orientação médica. Com o mercado já arisco pelas questões fiscais, os alertas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o futuro das contas públicas trouxeram ainda mais pressão às taxas.
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A do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 fechou em 14,585% (regular) e 14,570% (estendida), de 14,383% ontem no ajuste. A do DI para janeiro de 2025 subiu de 13,69% no ajuste para 13,94% (regular e estendida) e a do DI para janeiro de 2027 terminou em 13,77% (regular) e 13,74% (estendida), de 13,46% ontem.
A sessão foi praticamente uma sequência da anterior, mas, a cada dia que passa sem a esperada apresentação formal da PEC, fica mais apertado o prazo para discussões e negociações da proposta que tem de ser aprovada até 15 de dezembro. O economista-chefe do Banco Modal, Felipe Sichel, afirma que houve uma certa frustração com a “não ida” de Lula a Brasília. A viagem estava prevista para ontem, mas o petista foi orientado por médicos a permanecer em São Paulo e esticar sua recuperação, após cirurgia para retirar uma lesão na laringe.
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Para Sichel, falta de um interlocutor acaba gerando muitos ruídos de comunicação em relação às negociações. “Tem muita gente falando, não há um porta-voz, ninguém em que se possa fiar em termos de informação”, afirma.
O senador Wellington Dias (PT-PI) afirmou que a proposta que está sendo discutida prevê R$ 175 bilhões fora do teto de gastos e que o prazo discutido para apresentação da PEC, segundo ele, é de vigência por quatro anos. De acordo com o economista Marcos Mendes, a elevação de gastos de R$ 175 bilhões traz um déficit primário de mais de R$ 260 bilhões, cerca de 2,6% do (PIB), o que classifica como “desastroso”.
Em meio à grande expectativa de que PEC fosse protocolada hoje, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou a jornalistas que o governo eleito tem o prazo de mais 24 ou 48 horas para discutir e apresentar o texto. “Pode até ser apresentada hoje, depende de avançar em costuras políticas com lideranças do Senado”, ponderou a dirigente.
Com os nervos do mercado já à flor da pele, Campos Neto, em evento da BlackRock, afirmou que a incerteza fiscal hoje passou a ter peso mais importante do que à relacionada diretamente à inflação, que tem feito uma inflexão, e ao crescimento. Na sua avaliação, é mais difícil coordenar a política fiscal e monetária em momentos de contração – a velocidade da política monetária é mais rápida e focada e, no fiscal, há desejo de continuar políticas assistencialistas devido às sequelas sociais da pandemia de covid-19.
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Na curva a termo, a precificação indica apostas divididas para o Copom de dezembro, entre manutenção dos 13,75% e alta de 0,25 ponto porcentual (50% de chance para cada). Para fevereiro, há também 50% de chance para elevação de 0,25 e 50% para 0,50 ponto. Cortes aparecem na curva a partir de setembro e a projeção é de Selic fechando 2023 em 14,50%. Os cálculos são da Greenbay Investimentos.