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Light (LIGT3): credores recebem juros de debêntures por engano após erro operacional

O Itáu, responsável pelo pagamento, garante que não haverá prejuízos para a companhia ou seus investidores

Light (LIGT3): credores recebem juros de debêntures por engano após erro operacional
Foto: Divulgação/Light

Uma dívida de R$ 30 milhões da Light (LIGT3) foi paga por engano na última quinta-feira (15), o que causou uma baixa no caixa da companhia. Como a empresa está em recuperação judicial, o pagamento da debênture figura um ato irregular.

O papel que foi depositado de forma antecipada foi o LightB0, uma debênture incentivada com emissão de R$ 600 milhões e rendimento de 5,08% ao ano. O vencimento está previsto para 2025.

O pagamento foi realizado pelo Itaú Unibanco (ITUB4). Em nota enviada ao E-Investidor, o banco confirmou o ato e informou que regularizou o débito com a Light rapidamente na noite da última quinta-feira. “Já está realizando a regularização dos créditos feitos indevidamente na conta dos debenturistas da empresa, de modo que não haja qualquer prejuízo para a companhia ou seus investidores”, diz nota do Itaú.

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A Light disse que não comentaria o assunto. Após a publicação da reportagem, a empresa optou por enviar um posicionamento, adicionado no dia 19 de fevereiro; o título da matéria também foi atualizado.

“A Light não autorizou o pagamento de cupom das debêntures da 20ª emissão da Light SESA no dia 15 de fevereiro. Esse pagamento foi efetuado indevidamente pelo Banco Itaú. Assim que a Light identificou a irregularidade, notificou formalmente o Itaú solicitando o imediato estorno. O Banco Itaú ressarciu a Companhia no mesmo dia”, diz a empresa, em nota.