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                O bilionário Mark Zuckerberg, CEO da Meta (M1TA34), viu seu patrimônio encolher após o balanço do terceiro trimestre da companhia — divulgado na quarta-feira (29) — frustrar as expectativas de Wall Street, fazendo as ações da empresa despencarem.
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O empresário agora se encontra na quinta posição do Index de Bilionários da Bloomberg, com uma fortuna acumulada de US$ 235 bilhões. Zuckerberg fica atrás de Elon Musk (US$ 457 bilhões), Larry Ellison, da Oracle (US$ 317 bilhões), Jeff Bezos (US$ 246 bilhões) e Larry Page, do Google (US$ 244 bilhões), de acordo com dados do Index da última quinta-feira (30).
Segundo levantamento de Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta, a queda de 11,3% nas ações da Meta foi a pior desde o pregão de 27 de outubro de 2022. A empresa perdeu aproximadamente US$ 215 bilhões entre os pregões de quarta e quinta-feira, o equivalente à soma de valor de mercado das maiores empresas da Bolsa brasileira: Itaú, Petrobras, Vale e Sabesp juntas (US$ 215,72 bi).
O pessimismo decorre do anúncio da Meta de recuo de 83% em seu lucro líquido no terceiro trimestre, após a empresa dona do Facebook informar uma provisão não-recorente para imposto de renda. A companhia também divulgou projeções mais altas para despesas com capital, o que intensificou pressão sob a ação.
Nos três meses encerrados em 30 de setembro, a Meta registrou lucro líquido de US$ 2,71 bilhões, uma queda significativa em relação aos US$ 15,7 bilhões obtidos no mesmo período de 2024. O lucro por ação diluída foi de US$ 1,05, bem abaixo da estimativa de US$ 6,72 dos analistas consultados pela FactSet e também inferior aos US$ 6,03 apurados no terceiro trimestre de 2024.
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Apesar da forte retração no resultado líquido, a companhia reportou avanço de 26% na receita, que passou de US$ 40,6 bilhões para o recorde de US$ 51,2 bilhões. A provisão para impostos de renda, contudo, disparou 788%, alcançando US$ 18,9 bilhões no período, ante o valor registrado no mesmo trimestre do ano anterior.
Os custos e despesas totais somaram US$ 30,71 bilhões, representando um aumento de 32% na comparação anual.
Para 2025, a Meta (M1TA34) revisou sua projeção de despesas totais para um intervalo entre US$ 116 bilhões e US$ 118 bilhões — ligeiramente acima da estimativa anterior, que variava de US$ 114 bilhões a US$ 118 bilhões —, o que implica uma taxa de crescimento entre 22% e 24% em relação ao exercício anterior.
 
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