Durante a sessão, o nível simbólico de US$ 8.000 a tonelada chegou a ser recuperado. Entre os fatores impulsionando o cobre, entre os indicadores econômicos a produção industrial da zona do euro surpreendeu analistas, ao subir 2,5% em novembro ante outubro, de acordo com dados divulgados hoje pela Eurostat. A Capital Economics avalia que foi um crescimento “muito maior” do que os 0,2% que analistas previam, e que as “pesquisas mais oportunas sugerem que a indústria se manteve bem em dezembro, apesar dos lockdowns”.
A consultoria, por sua vez, pondera o dado e avalia que o crescimento surpreendente se deveu a um aumento fora do comum na Irlanda. Ainda assim, a Capital Economics vê sinais positivos na zona do euro: “suspeitamos que a produção industrial na Alemanha aumentará mais rapidamente do que nos outros grandes países da zona do euro neste ano, principalmente por causa de seus vínculos mais estreitos com as economias asiáticas de crescimento mais rápido”.
Os lockdowns seguem impactando a economia global, com países registrando recordes no número de mortes. Segundo o ING, “na China, alguns produtores de fio de cobre em Hebei, Jiangxi e na província de Henan reduziram as tiragens ou planejam antecipar o feriado do Ano Novo Lunar, já que os últimos lockdowns restringem o envio de produtos”. Entre outros metais negociados na LME no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 0,22%, a US$ 2.015,00, a do chumbo avançava 1,58%, a US$ 2.053,00, a do níquel tinha alta de 0,21%, a US$ 17.705,00, a do estanho operava com queda de 0,02%, a US$ 20.920,00, e a do zinco recuava 0,34%, a US$ 2.770,00.