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Cobre fecha em queda, pressionado por dados sobre inflação nos EUA

No entanto, outros metais, como o níquel e o chumbo, conseguiram subir nesta quinta-feira (11)

Cobre fecha em queda, pressionado por dados sobre inflação nos EUA
Foto: Envato Elements

O cobre futuro fechou em queda, nesta quinta-feira  (11), voltando a ser pressionado por vendas após dados inflação ao consumidor nos Estados Unidos trincarem a convicção de parte dos investidores sobre espaço para um alívio monetário contundente pelo Federal Reserve (Fed), o que poderia ajudar a dar ímpeto para a atividade econômica. No entanto, outros metais, como o níquel e o chumbo, conseguiram encontrar sustentação e subiram.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março fechou em queda de 0,12%, a US$ 3,7765 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses cedia 0,32% por volta de 14h58 (de Brasília), a US$ 8.363,00 a tonelada.

As apostas em uma redução da taxa dos Fed Funds na reunião do Federal Reserve (Fed) em março eram de 63,3% nesta manhã, segundo a ferramenta FedWatch, da CME Group. Ontem, essa expectativa rondava 64,7%.

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Para a Pimco, o CPI ajudou a reforçar a visão de que o impulso deflacionário da normalização das cadeias de abastecimento é um vento favorável que acabará por desaparecer. A inflação de habitação e hospedagem fora de casa continua a arrefecer lentamente e a inflação de serviços, excluído os preços do grupo de habitação, permanece rígida – apoiada pelo crescimento salarial ainda elevado. “Este cenário poderá significar que a desinflação, que foi incrivelmente rápida em termos históricos em 2023, poderá ser mais lenta e mais complicada em 2024”, segundo a Pimco em relatório.

A tonelada do níquel tinha alta de 0,52%, a US$ 16.455,00. A BMI, uma unidade da Fitch Solutions, avaliou que o metal está preso a um quadro de excesso de oferta que levará algum tempo para ser eliminado. A casa rebaixou sua previsão de preço do níquel para 2024 para US$ 20.000/tonelada métrica, ante US$ 20.600/tonelada anterior. A fraca procura na China e uma perspectiva de crescimento moderado nos principais mercados limitarão os preços, afirma a BMI em relatório. “No entanto, vemos algum apoio do enfraquecimento do dólar americano ao longo de 2024, evitando que os preços voltem aos níveis pré-pandemia”, afirma.

O níquel teve uma média de cerca de US$ 21.700/tonelada em 2023, abaixo dos mais de US$ 25.600/tonelada do ano anterior, mas acima da média de aproximadamente US$ 18.500/tonelada de 2021, segundo a BMI.

Outros metais industriais sustentaram ganhos. No horário citado e entre outros metais negociados na LME com mesmo vencimento, a tonelada do chumbo subia 0,70%, a US$ 2.097,50 e a do estanho ganhava 1,0%, a US$ 24.645,00. A tonelada do alumínio ganhou 0,16%, a US$ 2.238,50. Do lado oposto, o zinco cedeu 0,06%, a US$ 2.504,50.

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Com Dow Jones Newswires

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