Últimas notícias

Metais: cobre fecha em alta, com possível restrição menor na China

Na Comex, o cobre com entrega para dezembro fechou em alta de 2,79%, a US$ 3,4105 por libra-peso

Metais: cobre fecha em alta, com possível restrição menor na China
Foto: Envato Elements

O cobre avançou quase 3% nesta quinta-feira (20) e liderou os ganhos no mercado de commodities metálicas. A demanda pelo metal foi impulsionada por notícias de que lideranças do Partido Comunista da China estão considerando relaxar restrições relacionadas ao coronavírus para viajantes.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega para dezembro fechou em alta de 2,79%, a US$ 3,4105 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta de 14h25 (de Brasília), o metal com entrega para três meses subia 2,08%, a US$ 7.518,50 por tonelada.

Segundo reportagem da Bloomberg com base em fontes, Pequim está debatendo a possibilidade de reduzir o período de quarentena obrigatória para quem chega à China, no âmbito do 20° Congresso do Partido Comunista.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Segundo o TD Securities, a notícia deu um “respiro de vida” aos metais básicos, mas não devem significar uma mudança significativa na política chinesa de covid-zero, reforçada pelo presidente Xi Jinping recentemente. Desta forma, a demanda do país por metais também não deve aumentar tão cedo, pondera.

A Capital Economics, por sua vez, destaca que o preço do alumínio deve superar a tendência de recessão da economia global e subir no futuro próximo, puxado por uma oferta ainda mais restrita que a demanda pelo metal.

“Estimamos que o mercado primário global de alumínio vai cair em um déficit mais profundo no ano que vem, puxado por um déficit maior da produção europeia”, estima a consultoria, em relatório.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,21%, a US$ 2.216,50; a do chumbo cedia 1,00%, a US$ 1.975,50; a do níquel avançava 0,93%, a US$ 22.150,00; a do estanho tinha alta de 1,28%, a US$ 19.450,00; e a do zinco ganhava 1,91%, a US$ 2.956,00.