O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta terça-feira (13), em sessão marcada pela desvalorização do dólar ante rivais, com a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos menor que o esperado pelo mercado e de olho nas expectativas da decisão do Federal Reserve (Fed) sobre a alta de juros amanhã.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro fechou em alta de 1,85%, a US$ 1825,50 por onça-troy.
Segundo Edward Moya, da Oanda, o olho “brilhou” hoje e talvez não seja “tarde demais para entrar na onda” do metal precioso. O analista destaca que os preços subiram após a inflação dos EUA terem desacelerado mais do que o esperado, de forma que “investidores da commodity ficaram confiantes de que o Fed irá terminar o aperto monetário após a reunião do FOMC de fevereiro”.
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“O pico da taxa básica de juros do Fed caiu após o relatório de inflação e isso deve manter o ouro apoiado aqui. Se o Fed abandonar completamente seu tom hawkish, o ouro poderá ter um caminho para o nível de US$ 1.861, que é a retração de 50% da alta recorde para a baixa de novembro”, analisa.
O Julius Baer destaca que as compras recordes de ouro por parte de bancos centrais não significa que os BCs tenham mais conhecimento sobre a commodity do que outros integrantes do mercado. “A julgar pelo desempenho de seus investimentos, não acreditamos que eles saibam mais. Em vez disso, vemos seu comportamento como o envio de declarações políticas a Washington, Berlim ou Bruxelas”.