Magazine Luiza (MGLU3): ações voltam a ser negociadas a R$2 após dois meses

Após quase dois meses negociada abaixo de R$ 2, o papel recupera a cotação acima de R$ 2,02, liderando de longe os ganhos do principal índice da Bolsa brasileira. Julia Monteiro, analista da MyCap, revelou ao Broadcast que o mercado entende Magalu como um maior potencial – e menor risco – entre os pares para captar todo esse mercado à frente de queda dos juros.

Os fortes avanços acontecem após a varejista ter passado por um leilão por oscilação máxima permitida devido a uma operação com 5 mil ações entre Goldman Sachs (comprador) e XP (vendedor), ao preço de R$ 1,94.

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Na sessão, os ativos cíclicos surfam na queda dos juros futuros. Segundo análise ao Broadcast de Rafael Passos, sócio e analista da Ajax Asset, as ações cíclicas domésticas se beneficiam com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não deve mais subir juros, o que dá a chance de um corte mais incisivo de juros no Brasil.

Na sessão anterior ao feriado, o Magazine Luiza recuava após a companhia reportar “correção de lançamentos contábeis”. O efeito total dos erros no patrimônio da companhia seria de R$ 829,5 milhões. No entanto, a empresa informou que utilizará R$ 688,7 milhões em créditos fiscais ou R$ 507,4 milhões líquidos de impostos, para amenizar o impacto no patrimônio líquido.

Além disso, a varejista ainda conseguiu um balanço do terceiro trimestre de 2023 positivo – para o qual a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo para investigá-lo. O lucro líquido foi de R$ 331,2 milhões no período, o que a fez reverter o resultado negativo de R$ 190,9 milhões do mesmo intervalo de tempo em 2022. Para mais detalhes do balanço da varejista, acesse essa reportagem.

*Com informações do Broadcast

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