O dólar operou perto da estabilidade ante os principais rivais nesta terça-feira (21), em uma sessão com indicações limitadas para os mercados de câmbio. As declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) são observadas com atenção e ata da última reunião da autoridade, que será divulgada amanhã, é aguarda com ansiedade pelos investidores.
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No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 156,19 ienes, o euro recuava a US$ 1,0856 e a libra avançava a US$ 1,2714. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,11%, a 104,565 pontos.
O diretor do Fed Christopher Waller afirmou hoje que caso os números da inflação nos Estados Unidos colaborem, pode haver corte de juros no fim deste ano. Ele reforçou ainda a importância de primeiro ganhar confiança na trajetória inflacionária, antes de mudar as taxas.
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O Bank of America aponta que o euro subiu acentuadamente na semana passada na comparação com o dólar devido ao dado de inflação moderado dos EUA. “Para esta semana, os nossos sinais esperam que a tendência permaneça apoiada. No entanto, é pouco provável que a recuperação do risco mantenha o mesmo nível de dinâmica. Os nossos economistas também veem a falta de catalisadores para movimentar o mercado nos dados econômicos dos EUA nesta semana”, afirma o banco.
Já o Rabobank disse que o iene pode se fortalecer se os sinais de uma economia americana mais fraca permitirem ao Fed cortar juros em setembro e dezembro. “Esse resultado aliviaria um pouco a pressão de alta sobre o dólar ante iene, principalmente se o Banco do Japão (BoJ) coincidentemente aumentar as taxas novamente neste ano”, comentou o banco em um relatório.
Hoje, o dólar canadense enfraqueceu após a divulgação dos dados de inflação de abril, que indicaram que a inflação global estava em linha com as expectativas, com um aumento de 2,7% e – mais importante – uma desaceleração acentuada nos preços básicos. O dólar estava sendo negociado a 1,3623 antes da publicação, e terminou o dia em 1,3655. Os dados provavelmente levam os investidores a acreditar que o Banco do Canadá reduzirá a sua principal taxa de juro em 5 de junho, a primeira vez desde um aumento historicamente rápido e agressivo das taxas para combater a inflação.
*Com informações Dow Jones Newswires.
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