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(Reuters) – A aprovação pelo Congresso do projeto que confere autonomia formal ao Banco Central indica melhora da credibilidade da política monetária dos últimos anos e sinaliza progresso na agenda de reformas estruturais do governo, disse nesta quinta-feira Samar Maziad, vice-presidente da agência de classificação de risco Moody’s.
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Simbolicamente pinçada como a primeira medida a ser votada sob a gestão do novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a proposta –que visa garantir à instituição financeira que execute suas tarefas sem risco de interferência político-partidária– segue à sanção presidencial.
Nenhuma das tentativas de alterar o texto obteve votos suficientes e, por isso, ele teve sua tramitação concluída no Congresso Nacional.
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“Nossa perspectiva é a de que avançar com reformas fiscais para assegurar o cumprimento do teto de gastos continua sendo fundamental para a manutenção do perfil de crédito do Brasil”, acrescentou Maziad, que também é analista sênior para o rating soberano do Brasil.
A Moody’s atribui rating “Ba2” para o crédito soberano do Brasil, abaixo do chamado grau de investimento, com perspectiva estável.