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Os melhores fundos imobiliários para investir em julho, segundo o Itaú BBA

Relatório mostra investimentos que podem superar a abertura na curva de juros e render milhões

Os melhores fundos imobiliários para investir em julho, segundo o Itaú BBA
Os fundos imobiliários são investimentos isentos de imposto de renda (IR) (Foto: Envato Elements)

O índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (Ifix) apresenta volatilidade no mês de julho, com a abertura na curva de juros, que tem uma grande influência no mercado de Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), elevando a rentabilidade de títulos públicos.

As melhores performances setoriais no primeiro semestre, segundo o Itaú BBA, vieram dos fundos de ativos financeiros (+2,4%), que carregam ativos de renda fixa – único setor que mostra uma performance acima do Ifix, com alta de 1,1% no período.

Na ponta negativa, os FIIs de lajes corporativas (-4,3%) e de galpões logísticos (-0,9%) apresentaram as piores performances no fechamento do semestre. “Com a expectativa de juros de dois dígitos por mais tempo, os fundos que investem em tijolos são os mais prejudicados no atual cenário. Esses fundos ligados ao mercado real são mais sensíveis aos movimentos dos juros”, ressalta o banco em relatório.

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A Carteira Renda com Imóveis do Itaú BBA superou o contexto de queda e fechou o primeiro semestre em alta de 3,1%, acima do desempenho acumulado do Ifix. Em junho, entretanto, o portfólio caiu 0,4%, contra uma queda de 1,0% do Ifix.

Para o mês de julho, a Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários do Itaú selecionou 12 fundos, com dividend yield corrente (rendimento do dividendo) de 10,4%, o que corresponde a um prêmio de 4,02 pontos porcentuais (pp) sobre o Tesouro IPCA+ 2035, e abaixo da média ponderada do dividend yield do Ifix, que está em 10,8%.

“Mantemos nossa perspectiva otimista para o mercado imobiliário no médio e longo prazo. Mesmo considerando o atual patamar da taxa de juros, avaliamos que os fundos imobiliários continuarão com uma boa relação de risco-retorno em comparação a outras classes de ativos. No entanto, incertezas em relação ao cenário político, além dos riscos fiscais brasileiros, podem trazer volatilidade no curto prazo”, avalia o banco em relatório.

O Kinea Índices de Preços (KNIP11) e o Kinea High Yield (KNHY11) são os fundos mais rentáveis do portfólio e foram incluídos com o objetivo de alcançar os investimento em ativos de renda fixa de natureza Imobiliária, especialmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

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Já o CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), terceiro fundo mais rentável, foi incluído para contemplar empreendimentos imobiliários por meio da aquisição preponderantemente de CRI.