Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa hoje, na ausência de grandes desdobramentos envolvendo o mercado e no arrefecimento de tensões no Oriente Médio. No momento, uma trégua entre Israel e Hamas é discutida, visando a liberação de reféns feitos pelo grupo desde outubro do ano passado, enquanto as trocas de ataques com o Irã não escalaram. Neste cenário, as atenções da semana devem se voltar para indicativos importantes da economia dos Estados Unidos.
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O WTI para junho fechou em baixa de 1,45% (US$ 1,22), a US$ 82,63 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho recuou 1,14% (US$ 1,01), a US$ 87,20 o barril, na Intercontinental Exchange.
Os futuros do petróleo estão em baixa com o arrefecimento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, direcionando o foco do mercado para os equilíbrios de oferta e demanda e com uma semana movimentada pela frente na frente macro, com a reunião do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira e o relatório de emprego de abril dos EUA, payroll, na sexta-feira em vista.
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A Ritterbusch observa um estreitamento do spread junho-julho do Brent em relação aos US$ 1,30 por barril de sexta-feira, “com os demais detentores de posições longas aparentemente migrando para os grandes descontos de julho”. A Rystad Energy nota que, após o maior primeiro trimestre de negociações upstream globais em cinco anos, a indústria poderá ver outros US$ 150 bilhões em negócios de fusões e aquisições no restante de 2024.
Com o valor global do negócio de fusões ultrapassando a marca de US$ 64 bilhões já este ano, representa o desempenho mais forte no primeiro trimestre desde 2019 e um aumento de 145% no primeiro trimestre de 2023, alimentado principalmente pela consolidação na área de xisto dos EUA.